Anvisa aprova regra para uso de medicamento à base de maconha

Outros sete produtos derivados do canabidiol foram incluídos

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Ainda que o Brasil caminhe a lentos passos enquanto boa parte do mundo já entendeu qual é o futuro sobre a legalização da maconha, a aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) dessa última terça-feira é uma vitória: será permitida o registro de medicamentos derivados da maconha no Brasil.

A medida, a ser publicada no diário oficial nos próximos dias, atualiza a lista de plantas e substâncias sob controle no país, permitindo assim que remédios à base de maconha sejam comercializados em solo brasileiro.

A novidade inclui medicamentos que contenham THC – principal substância psicoativa da planta – e o canabidiol (em até 30mg por mililitro de ambas substâncias). O que acelerou o processo foi o pedido de registro do Mevatyl, remédio indicado para o tratamento em adultos de espasticidade moderada a grave devido à esclerose múltipla. O remédio ainda não foi aprovado pela Anvisa, e o que o diferencia é justamente a presença do THC em sua fórmula – o canabidiol já era regulado por aqui.

Outros sete produtos derivados do canabidiol foram incluídos na lista para importação, mediante apresentação de receita médica, a ser apresentada na Anvisa e aprovada.

Não bastasse a ostensiva, inócua e absurda guerra às drogas (que promove verdadeiros massacres diários em todo o país), fica claro o potencial médico e científico que a maconha possui, da epilepsia à cura do câncer em potencial – e que pode significar ainda mais melhoras de vida para a população.

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