O amigo do adolescente de 17 anos do município de Simões (426 km de Teresina), que morreu no último sábado (20) vítima da paracoccidioidomicose, conhecida como a “doença do tatu”, que também contraiu a micose sistêmica, apresentou melhoras significativas em seu quadro clínico. Ele segue internado em uma semi UTI do Hospital Regional Justino Luz, em Picos.
A informação foi confirmada ao Meionorte.com pela assessoria do hospital, que destacou que a conduta médica é que ele permaneça na sala de cuidados críticos por mais um dia. O jovem teve melhoras significativas, não faz mais o uso de oxigênio e não apresentou mais febre.
voltou para casa nesta semana, onde segue sendo observado. O prefeito do município, Zé Wlisses, explicou que ele fará uma nova avaliação daqui há 30 dias e ficará sendo observado da residência dos pais, caso sinta algum outro sintoma.
O irmão do adolescente que faleceu também se infectou. Ele estava em Teresina para a realização de exames e“Foi história de caça, a verdade é essa, que é até proibido. Na verdade eles nem pegaram nada, só acharam o buraco e a doença do tatu”, disse o prefeito.
Doença do tatu: entenda a associação com o animal
A associação com o tatu acontece porque o homem ao caçá-los, entram em contato com suas tocas, onde o solo pode estar contaminado pelo fungo. A doença não é transmitida por animais ao homem, nem é transmitida de uma pessoa para a outra. A transmissão é sempre pela inalação dos esporos que estão no solo contaminado (poeira que sai do buraco).
A pessoa infectada pode apresentar lesões na pele, tosse, febre, falta de ar, linfonodomegalia (ínguas ou landras), comprometimento pulmonar, emagrecimento, podendo, inclusive, manifestar a forma grave, levando a morte.