Amamentação é método preventivo para doenças cardiovasculares futuras

Estudos mostram que a prática traz inúmeros benefícios ao bebê e também à mãe

Amamentação "emagrece", ou seja, diminui a gordura do corpo | Reprodução internet
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No mês de agosto, em que se celebra e se incentiva o aleitamento materno, é importante trazer o conhecimento dos seus benefícios e os motivos pelos quais essa prática deve ser encorajada e difundida. Um deles é a prevenção e a redução de chances desta nova vida desenvolver doenças cardiovasculares no futuro, de acordo com pesquisa recente publicada na Obstetrics and Gynaecology.

O leite materno é chamado “alimento de ouro” devido à sua riqueza única em proteínas, açúcares, gorduras, vitaminas, água e glóbulos brancos, prevenindo infecções, alergias e doenças. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o leite materno deve ser a única fonte de alimentação do bebê em seus primeiros seis meses de vida. Cumprindo essa recomendação, diversos estudos indicam que a amamentação traz, além de muita saúde para o bebê, benefícios também à mãe. "O leite materno é o melhor e único alimento que é completo em todos esses aspectos", destaca o médico cirurgião vascular, Francisco Simi.

Reprodução internet

Saúde cardiovascular

Uma pesquisa da Universidade de Pittsburgh, publicada na Obstetrics and Gynaecology, mostra que das 140 mil mulheres que participaram do estudo, as que amamentaram durante o período de um ano mostraram 10% menos riscos de apresentar enfermidades cardíacas e AVC (acidente vascular cerebral), em comparação às mulheres que nunca amamentaram.

Outra pesquisa publicada na American Heart Association (AHA), evidencia a redução de riscos de infarto a longo prazo, bem como menores incidências de AVC. Segundo os estudos, isso acontece porque a amamentação "emagrece", ou seja, diminui a gordura do corpo, auxiliando para uma melhor saúde cardiovascular.

 

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