CONFIRA REPORTAGEM COMPLETA NA EDIÇÃO DO JORNAL MEIO NORTE DE SABADO (09/08)
Sendo uma das ligações entre Teresina e Timon, a Ponte Metálica padece com a constante movimentação e o aumento no número de veículos. Dotada de um simbolismo marcante, recorrente nas mais lindas poesias que enaltecem a capital piauiense; a obra pede atenção e mais do que nunca conta com a adoção de políticas públicas que dinamizem a mobilidade urbana. A intensa relação das duas cidades faz com que nos horários de pico o tráfego encontre empecilhos para fluir perfeitamente e os motoristas já começam a sentir esse impacto.
Residindo no lado maranhense, o auxiliar de laboratório Paulo Valentim confirma os congestionamentos. Testemunha ocular do problema, ele percorre todos os dias a ponte com sua moto e aponta os momentos desagradáveis enfrentados durante a travessia. “Moro em Timon há cerca de 30 anos e às vezes fica impossível passar, é impressionante, tento encontrar outros caminhos, mas nem sempre consigo”, destaca. Ele ainda enfatiza o pior horário. “Uma hora da tarde é terrível”, diz.
O soldado Rodrigues, que atua no Posto da Polícia Militar no local, também percebe os efeitos do aumento na frota diariamente. “A movimentação realmente é muito grande, até mesmo pela manhã, já inicia às 6h30 e vai até às 10h30 nesse período. Não existe um sentido em que seja pior, o trânsito é o mesmo tanto para quem vem de Timon quanto de Teresina”, impõe. Quanto a ocorrências na Ponte Metálica, ele cita que os motoristas costumam se comportar, contudo, existem dificuldades estruturais, que poderiam ser melhoradas. “Uma questão é que quando chove os trilhos do metrô ficam lisos e muitos motoqueiros caem ao tentar passar por eles”, limita.
Para solucionar a questão diversas interferências são pedidas pelos motoristas. “A região está crescendo muito, então a Metálica fica lotada, tem também a ponte da Amizade, mas eu acho que seria interessante a construção de uma nova opção, contudo, acho complicado”, explica Valentim. O auxiliar objetiva a diminuição do tempo em que realiza a travessia, para ele poderia ser mais célere. “Geralmente com o congestionamento levo mais de 25 minutos. É uma demora grande para uma distância tão pequena”, finaliza.