Conforme estudo do Instituto Trata Brasil divulgado essa semana, Teresina ainda ocupa posição desconfortável no setor de saneamento básico. Entre as 100 maiores cidades do país, a capital do Piauí é a 84ª no ranking que aponta os indicadores como acesso ao abastecimento de água e à coleta e tratamento de esgoto.
O estudo é feito com base nos dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), que se referem ao ano de 2016, mas divulgados apenas neste ano. Desde o dia 7 de julho do ano passado, Teresina começou a escrever uma nova história com a assunção dos serviços de água e esgoto pela Águas de Teresina.
Os investimentos para ampliar a cobertura de esgotamento sanitário já iniciaram e, até 2020, a cidade sairá dos atuais 19,12% para 40% de domicílios atendidos com rede de coleta e tratamento de esgotos. A empresa vem trabalhando diuturnamente para tornar Teresina referência no Nordeste.
O pontapé foi dado com a obra de substituição do coletor tronco na zona Leste da cidade. A nova rede tem 600 metros de extensão e é responsável por receber esgoto e o conduzir à Estação Elevatória de Esgoto Riverside (EEE), unidade que foi modernizada e revitalizada, sendo entregue à população no começo do ano. Além dela, outras 16 unidades foram revitalizadas pela Águas de Teresina. Essas unidades bombeiam o esgoto até a estação na qual será tratado.
“Estamos atuando na modernização dos sistemas de água e esgoto da cidade e o nosso grande foco de trabalho é o esgotamento sanitário, com a implantação de mais de 800 km de rede em até cinco anos. Por isso, nossos projetos já começaram a ser executados e iremos intensificar estas ações nos próximos anos, melhorando a saúde e qualidade de vida dos teresinenses. Dessa forma, queremos elevar os indicadores positivos em saneamento básico no Brasil”, diz Diego Dal Magro, diretor executivo da Águas de Teresina.
Em até 5 anos, serão 472 mil pessoas beneficiadas e uma capacidade de tratamento superior a 800 litros por segundo. Para esse período, está prevista a implantação de 848 km de redes coletoras, ampliação de coletor tronco e interceptores para evitar que esgotos desaguem em áreas de proteção.
A meta contratual que disciplina a subconcessão dos serviços de água e esgoto prevê que, até o 16º ano, Teresina passe a contar com 90% de cobertura. Para chegar a esse resultado, a Águas de Teresina irá investir 80% do total de R$ 1,7 bilhão, fazendo uso do que há de mais moderno no setor de saneamento.