Afogamentos provocam 5,7 mil mortes por ano no país, segundo levantamento

Nem todos os lugares terão salva-vidas profissionais. Os banhistas devem, portanto, seguir algumas dicas

Afogamentos provocam 5,7 mil mortes por ano no país, segundo levantamento | Marcelo Camargo/Agência Brasil
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As praias, rios e piscinas são locais incríveis para se divertir, mas é fundamental ter muita cautela. Infelizmente, os afogamentos ainda representam uma preocupação séria no Brasil, levando a 5,7 mil mortes por ano, de acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa). Esses incidentes acontecem tanto em balneários, rios quanto em piscinas.

O Corpo de Bombeiros do Amazonas, que responde a uma média de 35 a 40 ocorrências de afogamentos anualmente, enfatiza que grande parte desses casos decorre da imprudência dos próprios banhistas. Para ajudar a prevenir esses riscos, Cabo Guaracy, um bombeiro salva-vidas de Manaus, uma cidade famosa por suas praias fluviais, compartilha algumas dicas importantes.

“Tudo começa antes do afogamento, quando a pessoa se afasta da área de segurança, mistura bebida alcoólica com água, desobedece às placas de sinalização. Então, esses são os principais erros que levam uma pessoa a se afogar”, diz o salva-vidas. Para ele, a prevenção é o melhor caminho para evitar ocorrências.

Nem todos os lugares terão salva-vidas profissionais. Os banhistas devem, portanto, seguir algumas dicas caso o pior aconteça e ocorra um afogamento.

“A primeira coisa é procurar um meio de flutuação, seja uma garrafa pet, uma boia, aqueles macarrões [de piscina]. Eles sempre vão ajudar a pessoa. Até um cabo de vassoura, desde que você não se ponha em risco [ao tentar salvar a vítima]. Esses são chamados os meios de fortuna para que a pessoa possa ajudar aquela que está se afogando”, explica Cabo Guaracy.

Com esses conhecimentos, os banhistas podem tomar um sol e se refrescar do calor, mas sempre com muito cuidado. “É necessário se divertir, criar esses momentos em família. Isso é bom principalmente na infância, mas também ter o olhar redobrado”, diz Cristina Leite.

(Com informações da Agência Brasil)

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