A Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina mantém as atividades de suas unidades de saúde mesmo com o afastamento de 36 profissionais que testaram positivo para COVID-19. Os profissionais ficarão afastados por 14 dias, tempo suficiente para garantir que alguém que tenha sido infectado pelo novo coronavírus não contamine pessoas próximas, segundo orientações do Ministério da Saúde.
Levantamento feito pela FMS apontou que testaram positivo 14 médicos, 3 enfermeiros, 4 fisioterapeutas, 12 técnicos de enfermagem e 3 administrativos. As confirmações foram de profissionais do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e dos hospitais do Buenos Aires, Satélite, Promorar, Parque Piauí, Dirceu e na Maternidade Wall Ferraz. A Prefeitura de Teresina tem feito o monitoramento frequente dos profissionais para garantir que eles possam receber o tratamento necessário para a doença.
Segundo a diretora de Assistência Hospitalar da FMS, Jesus Mousinho, a Prefeitura adquiriu 15 mil testes rápidos para serem aplicados em todos os profissionais da rede de saúde municipal. “São pessoas que estão na linha de frente do combate à doença e precisamos ter esse mapeamento para ter um melhor controle da situação. Iniciamos os trabalhos pelos profissionais das três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), localizadas no Renascença, Promorar e Satélite, e ainda na Maternidade Wall Ferraz”, comentou.
Os testes serão realizados obedecendo a um cronograma em todas as unidades da rede pública municipal de saúde. A ideia é ter um diagnóstico desses profissionais. No início dos decretos de emergência em saúde pública por conta da pandemia do novo coronavírus, a Fundação baixou uma portaria que permitia o afastamento dos profissionais que possuíam alguma comorbidade e que os colocassem na classificação dos grupos de riscos da doença.
Além da testagem em massa dos profissionais de saúde, a Prefeitura de Teresina também realizou testagens por amostragem em uma pesquisa do mapeamento do comportamento do vírus na capital.
As informações são da PMT