Adolescente de 13 anos morre enquanto usava celular ligado na tomada

Wender Santos Bezerra estava sentado em uma cadeira, ouvindo música com um fone e mexia no aparelho.

| Reprodução
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Um adolescente de 13 anos morreu enquanto usava o celular ligado na tomada em Montes Claros, Norte de Minas Gerais. Segundo as informações fornecidas pela família para a Polícia Militar, Wender Santos Bezerra estava sentado em uma cadeira, ouvia música com um fone e mexia no aparelho. Ele caiu no chão e foi visto pelo irmão mais novo, que chamou os pais. As causas da morte ainda serão investigadas. As informações são do G1.

“A Polícia Militar foi acionada via 190 e o interlocutor informava que uma criança havia sido eletrocutada no Bairro Santa Rita, enquanto fazia uso do aparelho celular plugado na tomada. Uma guarnição foi ao local da ocorrência, onde já havia uma unidade do Samu. O médico informou que atendeu a criança em parada cardiorrespiratória e, após várias tentativas de reanimação, veio a óbito“, explica o tenente Fernando Viana.

O Samu informou que, quando a equipe da Unidade de Suporte Avançado chegou ao local, o paciente já estava em parada cardiorrespiratória. Os socorristas realizaram as manobras de ressuscitação cardiopulmonar juntamente com o desfibrilador, mas a vítima não resistiu.

De acordo com o delegado Bruno Rezende, responsável pelo caso, a perícia da Polícia Civil esteve no local e as causas do óbito serão investigadas. O inquérito vai ser instaurado e nos próximos dias as testemunhas devem ser ouvidas.

O laudo preliminar do Instituto Médico Legal, fornecido para o sepultamento, foi emitido com "causa indeterminada" e nenhum sinal de causa violenta foi identificado. O laudo de necrópsia deve sair em 30 dias.

“Wender era um rapazinho de 13 anos, o pai dele disse que ele tinha acabado de saber que havia passado de ano na escola. Ele frequentava a igreja onde sou pastor, tocava bateria, violão, praticava esportes. Jogava com time de futebol da Escolinha do Batalhão da PM. Todo mundo está sofrendo com essa fatalidade”, fala o pastor e amigo da família Célio Roberto de Souza.

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