Acusado de matar corretora de imóveis na frente do filho se entrega

Ex-marido é suspeito de mandar matar mulher no Rio

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O homem suspeito de ter matado com quatro tiros na cabeça a advogada e corretora de imóveis Karina Garofalo, 44 anos, na frente do filho, de 11 anos, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, chegou na noite dessa terça-feira (21) à delegacia de Homicídios da região, responsável pelo inquérito. Paulo Maurício Barros Pereira estava acompanhado do advogado Ruyz Alcântara Filho. Ele se entregou à polícia em Volta Redonda, cidade onde mora.

Paulo Maurício é primo do ex-marido da vítima, Pedro Paulo Teixeira Júnior, suspeito de ser o mandante do crime. Os dois estão com a prisão temporária decretada por 30 dias pela Justiça.

A arma usada no crime foi encontrada em um terreno baldio, próximo de onde o carro utilizado pelo assassino na fuga foi abandonado. A arma, equipada com um silenciador, foi levada para a perícia técnica.

O ex-marido de Karine é apontado pela polícia como mandante do crime, com características de feminicídio. A advogada voltava para casa com o filho do casal, de 11 anos, que presenciou o crime. A vítima morreu na hora, perto do condomínio onde morava, na Barra da Tijuca. A polícia já sabe que Karina e o ex-marido tiveram uma separação litigiosa e brigavam na Justiça por uma herança de mais de R$ 3 milhões.

Provas coletadas pela polícia indicam Paulo Maurício Barros Pereira como o provável autor dos disparos. Pouco antes do assassinato, ele foi flagrado por câmeras de segurança sem máscara, ao volante do carro usado na ação, um Renault Logan, saindo do shopping onde a vítima também estava. Pela filmagem, o filho o reconheceu como autor dos disparos. O veículo foi alugado por Paulo Maurício em seu próprio nome.

Crime

O assassinato ocorreu na Avenida Malibu, próximo à residência da vítima. O momento do crime foi gravado por uma câmera de segurança. O vídeo, compartilhado nas redes sociais, mostra um homem atravessando a rua na direção dela e atirando, fugindo em seguida, sem roubar a bolsa da vítima. O filho, que caminhava um pouco à frente da mãe, nada sofreu.

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