O açude Caldeirão registrou na terça-feira (02/03), a maior cheia desde 1974. De acordo com os registros do DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), o açude amanheceu com 1,35 (um metro e trinta e cinco centímetros) sobre lâmina do sangradouro, devido a grande chuva que caiu nos últimos dias nas cabeceiras e riachos que desaguam na grande barragem.
A cheia foi uma das maiores das últimas décadas, perdendo apenas para a última registrada em 1974, que foi de 1,52 (um metro e cinquenta e dois centímetros) acima do sangradouro.
Na época, o DNOCS se preparava para colocar lonas no final da parede do açude, pois a água estava quase sangrando nessa parte, o que não aconteceu, foi aberta a comporta do canal de irrigação, mas também a vazão no sangradouro foi o suficiente para as águas baixarem rapidamente.
A precipitação pluviométrica registrada na terça foi 97,7 mm, o acumulado no ano 1.282,0 mm. As churrascarias nas proximidades ficaram tomadas pela água.