Redes sociais se tornaram uma arma nas mãos dos criminosos, diz James

Foi aprovado o projeto de lei que acrescentará ao Código Penal os crimes cibernéticos

Dá esquerda para direita, o advogado Jurandir Porto, o presidente do DCE-UFPI Cássio Borges, delegado geral da polícia civil James Guerra | Waldelúcio Barbosa
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O que era pra ser palco de entretenimento e lazer vem se tornando um lugar de medo, calúnias, difamação e outros crimes virtuais. As redes sociais andam assustando o pensamento democrático do País. Ontem em votação na Câmara Municipal foi aprovado o projeto de lei que acrescentará ao Código Penal os crimes cibernéticos, agora o projeto segue para o Senado Federal.

Em Teresina foi implantada uma Delegacia Especializada para os Crimes Virtuais que fica no prédio da Delegacia Geral da Polícia Civil, com o comando da delegada Érika Mourão. O delegado geral da Polícia Civil, James Guerra, acredita que as redes sociais se tornaram uma arma nas mãos dos criminosos, ?Existem situações de excesso da utilização da internet, e as pessoas acabam cometendo crimes contra a honra, a polícia não deixará ninguém no anonimato?, afirmou o delegado.

A polícia civil realizará no próximo dia 20 um concurso público visando contratar analistas e técnicos de informática para ajudar no combate a essa nova modalidade de crime. O estudante e presidente do DCE da UFPI, Cássio Borges, diz que os jovens ficam satisfeitos com essa fiscalização, ?Apesar de ser uma ferramenta livre, é preciso haver esse controle das pessoas que utilizam de forma inadequada para que sejam punidas?, declarou o estudante que foi vítima de hackers durante a manifestação dos estudantes no início do ano.

O advogado, Jurandir Porto, fala que apesar da criação de um projeto de lei em 2001 com penas para criminosos virtuais, não há ainda no Código Civil penalidades oficiais para esse tipo de crime, ?Com o advento da internet se tornou muito mais fácil invadir a vidas das pessoas, para difamação já existem penalidades, mas para crimes específicos da internet ainda não existem?, complementou.

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