Entre os dias 18 e 21 de abril, a Demanda Pesquisa, Desenvolvimento e Marketing entrevistou uma amostra de 1045 pessoas de todo o país. O estudo verificou qual a percepção da população de acordo com as informações recebidas pelos meios de comunicação. O principal destaque é que 69% das pessoas concordam em parte ou totalmente que ainda não chegamos ao pior cenário possível da pandemia no Brasil. O estudo tem nível de confiabilidade de 95% e margem de erro de 3%.
“Uma das armas contra a pandemia do coronavírus é a informação, por isso dedicamos nossa expertise em análise de informação e mapeamento de tendências para entendermos o verdadeiro impacto do coronavírus na vida das pessoas. Dessa forma, a Demanda pretende dar sua parte de contribuição ao país em um momento que exige união de todos”, explica Gabriela Prado, diretora executiva da Demanda Pesquisa, Desenvolvimento e Marketing.
89% dos entrevistados consideram estar muito bem informados sobre a proteção contra o coronavírus
Quando questionados se estão bem informados sobre as formas de prevenção ao coronavírus, 82% das pessoas consideram estar muito bem informadas. Já quanto às informações acerca do tema coronavírus em geral, este total é de 69% que afirmam estar bem informadas. Ambos indicadores são maiores do que os registrados em março, na primeira edição da pesquisa, quando os percentuais eram 78% e 62%, respectivamente.
A pesquisa apresentou algumas frases que retratam opiniões ou sentimentos quanto à pandemia e pediu para os entrevistados dizerem o quanto concordam ou não com cada uma dessas ideias. Cerca de 79% concordam em parte ou totalmente que é importante a mídia manter o tema do coronavírus em destaque para as pessoas permanecerem alertas. Apesar disso, 28% afirmam já não dar tanta importância às informações que recebem quanto davam anteriormente. “Percebemos que as pessoas reconhecem a gravidade do tema, e nesse sentido apoiam a cobertura ampla dos veículos. Por outro lado, com o passar do tempo, é natural que essa agenda comece a cansar um pouco, como acontece com tudo aquilo que é discutido à exaustão”, opina Gabriela.
Também foram apresentadas afirmações quanto a gravidade do problema e acerca do uso da cloroquina. Para 41% a pandemia no Brasil será menos grave que em países como Itália e Estados Unidos, contra 36% que pensam exatamente o contrário, o que revela bastante divisão sobre essa perspectiva. Já 70% concordam em parte ou totalmente que para se usar a cloroquina em larga escala são necessários mais testes e avaliações de sua eficácia e segurança, mas 32% acreditam que ela deve ser utilizada imediatamente no maior número possível de pacientes.