O novo secretário estadual de Planejamento, Antônio Neto, falou ontem das dificuldades enfrentadas pelo Estado no primeiro mês após a transição da Chefia do Poder Executivo.
O temor quanto a real situação já permeava a equipe ainda no ano passado, contudo, os desafios só puderam ser sentidos com a posse. Desse modo, a atual preocupação está no alinhamento da gestão às regras estabelecidas pelo Governo Federal.
"Essa questão da inadimplência do Estado é um assunto que traz muita preocupação no momento. Para se administrar o poder público é preciso seguir uma série de regras e mecanismos de controle internos e externos. A última gestão descuidou um pouco, é preciso que haja prestações de contas para o Estado não ter prejuízos", relatou.
O otimismo, porém, é retratado através da efetividade nas medidas adotadas, segundo Neto, faltam poucos convênios a serem normalizados.
"Acredito que faltam apenas dois convênios para ter as inadimplências resolvidas", disse. O gestor ressaltou, no entanto, que para conseguir a liberação do crédito é necessário certo tempo, tendo em vista os problemas enfrentados quanto a prestação de contas na gestão passada.
"Em relação a prestação de contas e liberação de créditos, é preciso tempo. Por exemplo, 57 obras não tiveram prestação de contas regular na última gestão e isso gera um bloqueio de novos créditos. Temos que resolver isso em curto prazo", disse.
Essas dificuldades ainda impõem empecilhos para que o Estado retome o caminho projeto, Neto apontou que Wellington Dias (PT) está tomando as medidas cabíveis para que a situação seja regularizada.
"É preciso servidores terceirizados, contudo o Estado necessita reduzir essa questão para poder entrar numa situação equilibrada e normal", afirmou.
AVANÇOS - Para o secretário, a burocracia em relação a certos trâmites conduz para uma barreira na busca de avanços no Piauí. "Deveria existir uma forma de dar mais agilidade a alguns trâmites, essa é uma realidade, mas alguns órgãos já estão sensíveis para minimizar essa burocracia", garantiu Antônio Neto.
Nesse sentido, o gestor destacou o compromisso do atual chefe do Executivo Estadual de retomar o Projeto de Desenvolvimento Econômico e Social (PDES), e esboçou confiança ao fazer uma perspectiva para o futuro do Piauí.
"Esse é o terceiro governo do Wellington e com certeza será voltado para o econômico. Tenho certeza que daqui a quatro anos estaremos falando apenas dos avanços do Estado", complementou.
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