Com a abertura do trecho prolongado ao lado do supermercado Makro, próximo à Higino Cunha, na capital, tornou- se ainda mais frequente o risco para os motoristas que se atrevem a cortar a linha férrea e passar para o outro lado da avenida.
Tendo em vista que muitos já foram vítimas de acidentes neste cruzamento, o objetivo este ano é sinalizar os trechos que ainda causam perigo.
Esta semana, a Superintendência de Transportes e Trânsito de Teresina (Strans) já fez um levantamento deste quadro na cidade e vai reforçar agora a sinalização nesses locais. "A nossa intenção é colocar placas, pinturas, tartarugas e outros sinalizadores onde ainda faltam.
Além disso, nossos agentes devem ficar espalhados pelos cruzamentos onde é constatado maior fluxo de veículos e pedestres", explica o Superintendente da Strans, Pang Yen Hsiao.
Ao todo, existem na cidade cerca de 10 cruzamentos cortados por linhas férreas, no entanto, até o momento, apenas cinco estão devidamente sinalizados.
Destes, 3 estão localizados na região do grande Dirceu, zona Sudeste e os outros dois em avenidas bem movimentadas como a Higino Cunha e no cruzamento próximo ao cemitério São José, zona Norte.
Além da sinalização vertical e horizontal, o ideal é que estes locais possuíssem também cancelas eletrônicas com sinal sonoro e sinalização propícia para a passagem do trem ou metrô. As guaritas também são importantes, todavia, em algumas delas não há vigias que possam acionar as cancelas. O quadro é de puro abandono.
Sempre que acontecem os acidentes, a população se mobiliza e pede uma solução para alguns problemas, porém, o código de trânsito alerta que os motoristas e pedestres também devem estar atentos ao que diz a via por onde trafega.
"O código estabelece que o motorista ao passar por esses trechos deve diminuir a velocidade de seu veículo e ficar atento ao sinal sonoro transmitido pelo metrô. Para o pedestre, vale a mesma atenção. É necessário saber se há condições de atravessar a via", esclarece o superintendente. (T. C.)