350 mil pessoas morrem de doenças cardiovasculares por ano no Brasil

Congresso Piauiense de Cardiologia busca atualizar médicos com o que há de mais moderno na área

|
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

O IX Congresso Piauiense de Cardiologia é um dos maiores eventos de saúde do Piauí. São três dias de palestras, mesas redondas e simpósios com os maiores especialistas do país. O evento começou no dia 9 e vai até 11 de maio, no auditório do Blue Tree Towers Rio Poty, com a presença de profissionais ilustres do cuidado com o coração.


A ideia é promover uma capacitação para médicos cardiologistas de forma ampla e completa. “Esse evento é um dos maiores do Estado com relação à área médica. Temos muitos convidados nacionais, o nível das palestras é muito alto. Serve como uma atualização científica muito importante, e sem precisar sair do Estado”, explica Nilton Nunes, presidente do congresso.


Os dados de doenças cardiovasculares, no entanto, ainda são alarmantes. “A cardiologia deve muito ao país. O Brasil tem um número elevado de mortes relacionadas ao coração, o que não é diferente do resto do mundo. Morre no Brasil 350 mil pessoas por ano de doenças do coração. Precisamos deste estímulo porque Teresina é um polo de medicina, com quatro faculdades que ofertam o curso. E a cidade precisa dar uma resposta à população, reduzindo o número de mortes”, analisa o médico Emanoel Fortes


O congresso acontece a cada dois anos, em 2019 são 600 profissionais participantes. Muitas novidades foram apresentadas, como a relação de arboviroses e doenças do coração. “Dengue, zika e chikungunya, além de causar infecções, também podem causar problemas no coração. É algo novo que vem sendo reportado”, aponta Edison Silvestre, cardiologista que participou do evento.


O evento tem abrangência multiprofissional, com simpósios de Nutrição, Enfermagem, Educação Física e Fisioterapia. Uma oportunidade de compartilhar conhecimentos. “É preciso uma troca de experiências pessoais. A internet não tira isso. O relato do dia-a-dia é muito interessante”, finaliza Benício Sampaio, cardiologista.

Veja Também
Tópicos
SEÇÕES