Subiu para 30 mil o número de desabrigados nas enchentes no Maranhão, onde chove forte há cerca de duas semanas.
A situação é crítica nas cidades banhadas pelo rio Mearim, que está quase dez metros acima do normal. O nível da água não para de subir e muitas famílias estão vivendo em abrigos, mas alguns moradores insistem em permanecer nas casas alagadas.
Moradores preferem erguer os móveis e eletrodomésticos a sair dos imóveis. A maioria teme que alguém entre na casa e leve os poucos móveis e eletrodomésticos. ?Se chover muito a gente dá um jeito para sair, nem que seja pelo telhado?, diz Raimundo Nonato, lavrador.
Comerciantes usam as prateleiras mais altas para armazenar os produtos.
O risco de contaminação é grande. Equipes de saúde estão visitando abrigos e as casas dos ribeirinhos para diagnosticar as doenças. Cestas básicas e colchões estão sendo transportados de São Luís até os alojamentos nas regiões afetadas.
A Defesa Civil informou, nesta quinta-feira (23), que pode recorrer à polícia para remover quem insiste em continuar em áreas alagadas.