Sessão solene pelo aniversário de Teresina tem presença de autoridades

Na primeira fila estavam o prefeito Firmino Filho e governador Wellington Dias.

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Sessão solene pelo aniversário de Teresina tem a presença de autoridades

A sessão solene do aniversário de Teresina, que aconteceu na Câmara Municipal de Teresina, que estava programada para às 11h, iniciou com atraso às 11h25, em consequência do atraso da missa realizada na Igreja da Nossa Senhora do Amparo.

A sessão começou com o hino de Teresina e reuniu vereadores e autoridades. Foram convidados para compor a mesa pessoas como o prefeito Firmino Filho, a deputada Margarete Coelho e a vereadora Cida Santiago.

Em ambiente esvaziado, a Câmara recebeu a historiadora Marta Teresa Tajra, que falou sobre a importância histórica da capital do Piauí. Marta Teresa Tajra iniciou sua fala dizendo que não é de sua índole proferir palestras, mas sim de conversar com as pessoas. “Apesar de neta de imigrantes, sou daqui mesmo. Muita gente reclama daqui. Que é atrasada, calorenta. Mas somos um povo genoros. Temos uma geografia intensa. Aqui quando chove, chove memso. Quando tem raio, é muito. O calor também. O vento. Temos essa caraterística, somos intensos. Isso faz o contraponto com as pessoas, pois somos um povo da paz. Simpáticas, alegres, falantes”, revela.

Crédito: Lucrécio Arrais

Marta diz que “precisamos encontrar a vocação de Teresina”. Ela falou sobre o início do comércio na capital, onde uma pesquisa pessoal fez com que ela escrevesse um livro. “A história oral foi muito importante nesse processo, além das propagandas. Pois nelas haviam o nome do comerciante, o que vendiam e a data de veiculação. Mas apesar de falar de comércio, também fizemos uma retrospectiva do Piauí enquanto capitania até virar província. A transferência da capital para cá é um desses fatores. Passamos da riqueza do charque, a carne de sol, até uma fábrica de laticínios, que exportava manteiga, chegando, enfim, a Parnaíba um rico comércio. Teresina foi criada nos moldes em 1852”, acrescenta a historiadora.

Crédito: Lucrécio Arrais

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Crédito: Lucrécio Arrais

167 anos de Teresina lota Catedral do Amparo

A tradicional missa do aniversário de Teresina iniciou com 15 minutos de atraso. Muitas autoridades marcaram presença para homenagear os 167 anos da capital. Este foi um momento de união entre toda a população, que lotou a Igreja Matriz em uma homília emocionante.

Na primeira fila estavam o prefeito Firmino Filho e governador Wellington Dias, além de parlamentares e membros da administração. 

Crédito: Lucrécio Arrais

Em um sermão emocionante, Dom Jacinto lembrou que a padroeira, Nossa Senhora do Amparo, é uma santa caridosa, que abraça a capital com o cuidado necessário para os cidadãos.

A missa trouxe uma mensagem de união aos teresinense. “Precisamos atender às necessidades de todos os nossos habitantes. Aqui precisa ser uma escola de vida espiritual”, disse o sacerdote.

Crédito: Lucrécio Arrais

O prefeito Firmino Filho disse que vivemos uma “caminhada do povo rumo ao progresso”. “Este é um momento de pedir a Deus mais energia para que tenhamos fé e esperança para perseverar e insistir numa Teresina de nossos sonhos”, disse o prefeito.

A missa também lembrou a necessidade de restauração do templo, que é o mais importante da cidade. Autoridades políticas participaram do ritual católico, como a oferta, ao som de cânticos religiosos. Após a execução do Hino de Teresina, com o coro do Música Para Todos e de todos os presentes ecoando pelas abóbadas da Igreja da Nossa Senhora do Amparo, também foi executado o hino da paróquia.

O governador Wellington Dias (PT), em tom ameno, disse que não há tensão entre o governo do Piauí e o Governo Federal. Em entrevista coletiva após a missa em comemoração ao aniversário de Teresina, Wellington disse que vai trabalhar junto com o presidente para a obra dos Tabuleiros Litorâneos para o desenvolvimento do litoral do Estado.

“Agradeci ao presidente pela retomada das obras dos Tabuleiros Litorâneos. É um investimento importante. O Piauí, ao completar esta obra, vamos sair de sete mil hectares para 10 mil hectares de produção”, disse o governador. 

Ao ser questionado sobre uma possível tensão entre os dois por questões partidárias, Wellington disse que não, em tom diplomático.

Crédito: Lucrécio Arrais

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