A Grande São Luís enfrenta um verdadeiro caos devido a uma guerra entre facções rivais. O conflito já resultou em sete mortes e dez pessoas feridas desde o início da semana, com a onda de violência crescente, o comércio e unidades de ensino tiveram que suspender suas atividades. Até o momento, 35 pessoas foram presas suspeitas de envolvimento nos ataques violentos.
De acordo com um balanço da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), apenas de quinta para sexta-feira, 17 pessoas haviam sido presas na Grande Ilha de São Luís.
ENTENDA OS CONFLITOS
Segundo o secretário de Segurança Pública do Maranhão, Maurício Martins, o conflito entre os faccionados tem sido gerado por uma disputa de território. Ao longo da semana, foram realizadas diversas operações da polícia, o que resultou na apreensão de mais de 20 armas de fogo, drogas e na recuperação de veículos que haviam sido roubados ou furtados.
Os índices de violência foram registrados em todos os quatro municípios que compõem a chamada Grande Ilha: São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Raposa e a capital maranhense, São Luís.
MANIFESTAÇÃO DE FAMILIARES
Na noite de terça-feira (21), Eduardo Lemos, de 19 anos, foi atingido na região do tórax durante um ataque no bairro Vila Operária. A vítima morreu imediatamente no local, e outras quatro pessoas ficaram feridas. A família de Eduardo esteve à frente de um protesto na Avenida Principal do bairro Jardim Alegre, em São Luís (MA), pedindo justiça e segurança.
Eduardo, no entanto, não foi a única vítima da onda de violência. Ao todo de sete pessoas morreram, todas do sexo masculino, com idades entre 18 e 43 anos, assassinadas a tiros.