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Homem é condenado a 14 anos por matar a companheira asfixiada

Conforme apontado pela investigação, o crime teria sido motivado por ciúmes por parte do companheiro da vítima.

Cristiane foi morta por asfixia no bairro Jardim dos Lagos, | Foto: Divulgação
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Carlos Augusto Alves foi condenado pelo crime de feminicídio contra a própria companheira, Cristiane Costa. O crime ocorreu no dia 15 de maio de 2024, e a sentença foi proferida em 14 de julho deste ano.

Cristiane foi morta por asfixia no bairro Jardim dos Lagos, localizado na cidade de Viana, na Baixada Maranhense. Conforme apontado pela investigação, o crime teria sido motivado por ciúmes por parte do companheiro da vítima.

A sessão de julgamento foi conduzida pelo juiz Humberto Alves Júnior, responsável pela 1ª Vara da Comarca de Viana. Familiares da vítima acompanharam o julgamento em peso, lotando o Salão do Júri.

Segundo a denúncia do Ministério Público, o acusado tentou enganar as autoridades durante a investigação. Ele afirmou que o casal teria ido a uma agência bancária sacar o seguro defeso, quando foram surpreendidos por dois homens armados e encapuzados, que supostamente sequestraram a vítima.

Após a fase de debates entre defesa e acusação, o Conselho de Sentença decidiu pela condenação do réu. A pena foi fixada em 14 anos e três meses de prisão em regime fechado, sem o direito de recorrer em liberdade.

Entenda o caso

Cristiane Costa, de 37 anos, foi encontrada morta na tarde do dia 15 de maio de 2024, em uma área próxima ao município de Viana. À época, Carlos Augusto afirmou às autoridades que ela havia sido sequestrada durante uma ida ao banco.

A Polícia Civil do Maranhão informou que o companheiro da vítima procurou a delegacia para registrar o desaparecimento da esposa. Ele relatou que, por volta das 4h da madrugada, Cristiane o chamou para acompanhá-la até uma agência bancária sacar um benefício.

Durante o trajeto, ainda de acordo com o relato do acusado, o casal teria sido abordado por dois homens em uma moto, sendo que um deles estava armado. Carlos disse que os criminosos mandaram que ele corresse e, em seguida, sequestraram Cristiane.

Equipes da polícia realizaram buscas pela região e, pouco depois, receberam uma denúncia sobre um corpo encontrado nas imediações da cidade.

A identificação foi feita por um irmão de Carlos Augusto, que reconheceu o corpo como sendo de Cristiane. A perícia constatou ausência de sinais evidentes de violência física, apenas sangramento nasal.

No dia seguinte ao achado do corpo, Carlos Augusto foi preso e acabou confessando à Polícia Civil que foi o autor do feminicídio.


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