Ação brutal: PMs são afastados após agredirem família no Maranhão

Policiais abriram o portão e puxaram uma mulher pelo braço, à força, quando ela tentou impedir a entrada.

Imagens mostram ação de policiais que foram afastados por agressão a família | Reprodução
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Dois policiais militares do Maranhão foram afastados de suas funções após serem flagrados em vídeo agindo com violência contra uma família na cidade de Centro do Guilherme, localizada a 283 km de São Luís. O incidente ocorreu no dia 17 de agosto, mas só foi registrado na Polícia Civil em 3 de setembro, ganhando maior repercussão nesta semana.

Nas filmagens, feitas por um morador, é possível ver os dois policiais tentando entrar na residência da família sem a apresentação de um mandado judicial. De acordo com os agentes, eles buscavam um homem suspeito de envolvimento no roubo de uma motocicleta na cidade.

Em determinado momento, os policiais atiraram na porta da casa para forçar a entrada, mas ninguém foi ferido. Após isso, eles apontaram armas para as pessoas presentes e exigiram que o homem se dirigisse à delegacia

Diante da recusa, os policiais abriram o portão e puxaram uma mulher pelo braço, à força, quando ela tentou impedir a entrada. Uma outra pessoa, que havia sido detida sob suspeita de envolvimento no roubo, negou a participação do homem no crime.

Policiais foram afastados

O caso foi registrado na Delegacia de Governador Nunes Freire, e as vítimas passaram por exame de corpo de delito.

O Comando Geral da Polícia Militar, ao tomar conhecimento da situação, afastou os policiais envolvidos e abriu uma sindicância para investigar suas condutas.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que a Polícia Civil do Maranhão também está investigando o caso. Veja o comunicado:

"A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) informa que, ao tomar conhecimento do fato, o Comando Geral da Polícia Militar determinou a imediata abertura de sindicância para apurar a conduta da equipe. Os policiais envolvidos foram afastados das atividades de rua e poderão responder pelos seus atos conforme a lei. O caso, ocorrido em 17/08, foi registrado em 03/09 e está sendo investigado pela Delegacia de Nunes Freire."

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