O mercado de cripto não para de crescer: nesta semana, o Bitcoin atingiu sua máxima histórica a US$ 69 mil, enquanto o valor de mercado total das moedas digitais ultrapassa o patamar de 2,5 trilhões de dólares. Isso mostra que as criptomoedas deixaram de ser um negócio obscuro, reservado aos entusiasmados com tecnologia.
O próprio Dawn Fitzpatrick, gestor do consagrado fundo de George Soros, assume: “as criptomoedas já se tornaram mainstream”.
E tem mais “gente grande” investindo no setor. Os números não me deixam mentir. Apenas no terceiro trimestre de 2021, os investidores de venture capital (capital de risco) colocaram 8,2 bilhões de dólares na ‘mesa’ dos criptoativos, segundo dados da Dove Metrics.
Talvez o mais famoso dos bilionários investidores em cripto seja o polêmico Elon Musk, que consegue movimentar o preço de ativos digitais com um simples tuíte. Às vezes, até uma foto de seu cachorro é capaz de abalar o mercado cripto, como aconteceu em setembro, quando a meme coin Floki Inu subiu 3.000% em algumas horas após a postagem de Musk.
Memes à parte, o dono da Tesla é considerado um visionário e o mercado está sempre atento em suas apostas e investimentos. Em uma publicação no início deste ano, Musk chamou atenção para uma classe especial de criptomoedas: as chamadas DeFi (explico mais sobre elas abaixo). Em um tuíte bem curto, ele alertou: “não desafie o DeFi”.
E não é só Elon Musk que está apostando nessas tais de cripto DeFi. Outros bilionários estão enxergando potencial na tese e quem “seguir o dinheiro” desses tubarões, pode ter a chance de ficar bem rico também, segundo o analista especializado na área André Franco.