Zika vírus 'persegue' a Fórmula 1 na reta final do campeonato

Equipes foram orientadasre a trabalhar com mangas compridas

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Os profissionais da Fórmula 1 estão se preparando para enfrentar um problema incomum para a categoria na reta final do campeonato. E não tem nada a ver com degradação dos pneus ou durabilidade do motor: o temor é a picada de mosquito.

Cinco das sete últimas etapas do campeonato serão disputadas em locais com incidência do vírus zika. A grande preocupação é com a próxima etapa, neste final de semana, em Cingapura. A cidade-estado, que estava livre do vírus havia duas semanas, registrou um surto repentino e já tem 242 casos registrados, o que fez com que as autoridades locais elevassem o nível de risco de contágio, considerado "muito alto".

Quem demonstrou mais preocupação é o vice-líder do campeonato, Nico Rosberg. "Como sou pai de família agora, estou muito interessado em ter mais informações", disse o alemão, pai de Alaia, de um ano.

As equipes receberam as instruções de usar repelentes e trabalhar com mangas compridas, algo fora do comum para uma prova sempre marcada pelo forte calor e umidade.

Pensando nisso, Valtteri Bottas, que esteve no Rio de Janeiro durante as Olimpíadas, chegou a brincar com o excesso de preocupação. "Vamos todos ficar de macacão então", disse o companheiro de Felipe Massa na Williams.

Além da etapa de Cingapura, Malásia, México, Brasil e a região do Texas, nos Estados Unidos, também apresentam ocorrências da doença, sendo que no México e no Brasil o risco de contágio é considerado "alto". Das sete etapas finais do campeonato, apenas as do Japão e de Abu Dhabi não serão disputadas em locais em que há casos de zika.

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