Willian lamenta crise financeira em times

Willian lamenta crise financeira em times

| Cesar Greco/Agência Palmeiras)
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A partida deste sábado, entre Palmeiras e Cruzeiro, no Allianz Parque, marca o reencontro de Willian e Mano Menezes com o ex-clube, em que ambos trabalharam juntos. A equipe mineira vive uma crise, inclusive financeira, com salários atrasados, em uma situação que não surpreende o atacante. Informações do site Terra

- Infelizmente, não é novidade. Não cabe a nós falar de outros clubes, e o torcedor tem direito de criticar, desde que não desrespeite os jogadores. Todos são pai de família, honram o clube, e isso (atraso de salário) tem acontecido bastante - comentou Willian, em entrevista coletiva nesta quinta-feira.

- Não me surpreendo, mas não somente com o Cruzeiro. É no futebol brasileiro. Somos gratos por toda segurança que temos no Palmeiras, e ficamos tristes com o noticiário não só do Cruzeiro, mas de outros, com atletas precisando cobrar salário. É difícil gerir um clube, mas seria o mínimo de cada empresa cumprir com seus deveres. Mas, com certeza, isso vai melhorar - prosseguiu o atacante, sem esperar facilidade.

- O Cruzeiro não vive um momento tão bom, e estamos vindo de duas vitórias, crescendo na competição. Isso não significa nada diante do grande clube que é o Cruzeiro, com o grupo qualificado que ele tem. Vamos falar do jogo, que é o mais importante. O Cruzeiro tem grandes jogadores e vai dificultar.

Os obstáculos que o time mineiro pode impor, contudo, são superáveis pelo Palmeiras. Até pela presença de Mano Menezes. É o que acredita Willian, animado por reencontrar o técnico com quem viveu, na sua avaliação, seu melhor momento no Cruzeiro, em 2015, e de respeito mesmo perdendo espaço, no segundo semestre de 2016.

- O trabalho com ele foi bem especial e marcante. Quando chegou, nosso momento era muito ruim, quase na zona de rebaixamento, e ele conseguiu ajustar o time, com uma arrancada boa. Foi o meu melhor momento no Cruzeiro, mesmo tendo sido bicampeão brasileiro em 2013 e 2014. Fiz 11 gols em 13 jogos. Em 2016, quando ele voltou da China, a equipe estava instável, eu não estava com o rendimento que esperavam, e o Ábila estava muito bem - recordou Willian.

- Conversei com ele no fim do ano que, mesmo sem jogar, sempre respeitei e trabalhar. É assim que se cria respeito com as autoridades, não só com bons jogos, na nossa conduta como homem, com caráter e profissionalismo. Foi assim que conquistei a confiança dele, executando o que pediu. É um treinador vitorioso, com muito para aprender. Que possamos conquistar coisas grandes juntos - concluiu o jogador.

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