A saída de Yerry Mina para o Barcelona caminha para acontecer mesmo antes de julho, mas o Palmeiras garante que não liberará o zagueiro colombiano por pouco dinheiro. A diretoria diz que só topará a transferência imediata se o pagamento for "caro".
No acordo firmado em 2016, há uma prioridade de compra por 9 milhões de euros (R$ 35 milhões na cotação atual) após a Copa do Mundo pelos 100% dos direitos econômicos – o Palmeiras tem 80%, sendo os demais 20% pertencentes ao Santa Fe, da Colômbia.
No orçamento palmeirense para este ano, aliás, estava prevista a entrada de R$ 27 milhões (conversão da época da contratação) em julho referente à negociação do defensor.
O clube catalão já comunicou que está disposto a desembolsar mais dinheiro para ter o jogador de 23 anos em janeiro, mas, antes de qualquer decisão, o Palmeiras aguarda o retorno de Mina ao Brasil, nesta sexta-feira, para uma conversa "olho no olho".
A diretoria espera que o zagueiro diga qual seu verdadeiro interesse. Para algumas pessoas, a sensação é de que a cabeça dele já está mais voltada para o futuro no futebol europeu e a Copa do Mundo. O jogador não teve no ano passado o mesmo rendimento do primeiro ano com a camisa alviverde.
A conversa deve ocorrer na tarde desta sexta-feira, quando Mina e o atacante Miguel Borja se reapresentarão na Academia de Futebol. Ambos foram liberados para voltar dois dias depois do restante do elenco.
E o dinheiro?
Se a venda for concretizada, parte do montante não ficará com o Palmeiras. Como foi o ex-presidente Paulo Nobre quem bancou a compra do zagueiro, em 2016, o clube terá que o ressarcir, pagando o valor investido (R$11,7 milhões) com correção monetária.