O clima de tensão dominou o Setor Leste do Engenhão no início da venda de ingressos da torcida do Flamengo para o clássico contra o Vasco, no próximo domingo. Em meio à desorganização nas filas, sem qualquer funcionário para orientar o púiblico, a polícia, chamada pela administração do estádio, entrou em ação e lançou bombas de efeito moral para dispersar o tumulto no fim da manhã desta quinta. Cerca de 20 policiais, munidos de cassetetes, escudos e sprays de pimenta, tentaram conter a multidão que se aglomerava nas filas.
Depois, 15 deles foram destacados para organizar novas filas. Insatisfeitos, muitos torcedores argumentavam que já estavam no local antes e perderam o lugar durante a confusão. Com 15 guichês em funcionamento, o acesso às bilheterias passou a ocorrer de forma mais organizada no início da tarde, com quatro viaturas da polícia no setor (no início das vendas, às 10h, havia apenas uma). Somente por volta das 14h, quatro funcionários do Vasco, mandante da partida e responsável pela venda em todos os pontos, passaram a organizar as filas do setor destinado aos rubro-negros.
O clima de tensão dominou o Setor Leste do Engenhão no início da venda de ingressos da torcida do Flamengo para o clássico contra o Vasco, no próximo domingo. Em meio à desorganização nas filas, sem qualquer funcionário para orientar o púiblico, a polícia, chamada pela administração do estádio, entrou em ação e lançou bombas de efeito moral para dispersar o tumulto no fim da manhã desta quinta. Cerca de 20 policiais, munidos de cassetetes, escudos e sprays de pimenta, tentaram conter a multidão que se aglomerava nas filas.
Depois, 15 deles foram destacados para organizar novas filas. Insatisfeitos, muitos torcedores argumentavam que já estavam no local antes e perderam o lugar durante a confusão. Com 15 guichês em funcionamento, o acesso às bilheterias passou a ocorrer de forma mais organizada no início da tarde, com quatro viaturas da polícia no setor (no início das vendas, às 10h, havia apenas uma). Somente por volta das 14h, quatro funcionários do Vasco, mandante da partida e responsável pela venda em todos os pontos, passaram a organizar as filas do setor destinado aos rubro-negros.
Os ingressos devem acabar ainda nesta quinta. Restam apenas bilhetes para os setores Oeste Inferior (torcida do Vasco) e Leste Inferior (torcida do Flamengo).
No Setor Oeste, onde funcionários do Vasco organizam as filas desde a abertura dos guichês, torcedores cruz-maltinos compram seus bilhetes tranquilamente. Os ingressos para o setor Oeste Superior já foram todos vendidos.
O coordenador administrativo do Flamengo, Claudecir Silva, defende-se argumentando que a responsabilidade pela organização das filas em todos os pontos de venda é do Vasco, mandante da partida. O item 27 da ata de segurança da partida, assinada pelos clubes após reunião na última terça-feira, diz que "compete à associação mandante o serviço de confecção, emissão, bilheteria e venda de ingressos, além do controle de acessos ao estádio". Sérgio Murilo, gerente de patrimônio do Vasco, disse que não sabia que a organização do lado do rival cabia ao clube.
O estudante Magno Barros Santos chegou a fazer o sinal da cruz depois que conseguiu sair da bilheteria com três ingressos comprados ( para ele, a irmã e o pai).
- Cheguei às 7 da manhã, estou todo ralado, com o pé torcido. Mas graças a Deus, consegui comprar os ingressos. É uma falta de respeito com o torcedor. Tudo desorganizado. Cambista controlando fila. A polícia demorou a chegar. Final é sempre assim. Na hora da confusão, minha irmã passou mal, teve que pegar um táxi e ir para casa. Só passo por tudo isso por amor ao clube, mas me sinto muito desrespeitado. Meu pai tem 65 anos, e não tem a menor condição de ficar na fila para passar por isso - relatou Magno
Nas sedes dos clubes, São Januário e Gávea, as vendas transcorrem sem transtornos. A venda pela internet também começou nesta quinta e é limitada a 30% da carga total, que é de 36.084 ingressos.