A negociação do Atlético-MG com o Vasco por Marrony avançou nesta sexta-feira. Tanto que o debate entre as partes ingressou na forma de pagamento dos cerca de 3,5 milhões de euros (R$ 20 milhões) oferecidos pelo clube mineiro.
Enquanto a proposta prevê quitação em três parcelas, o clube carioca tenta receber a quantia à vista. A posição é fruto da dificuldade financeira enfrentada, que causa o constante atraso salarial de jogadores e funcionários.
O Atlético-MG ofereceu pagar metade do valor no ato de compra. Os restantes 50% seriam divididos em duas etapas: 25% em dezembro de 2020 e 25% em junho de 2021 - informações estas publicadas inicialmente pelo site Esportes News Mundo e confirmadas pelo GloboEsporte.com. Uma possibilidade discutida em São Januário é antecipar essa promessa de pagamento em uma instituição financeira.
Com o entendimento próximo, a negociação, que iniciou entre os diretores executivos Alexandre Mattos (Galo) e André Mazzuco (Vasco), passou a envolver os presidentes. Sergio Sette Camara e Alexandre Campello conversaram durante o dia. A ideia da direção mineira era concluir a compra na próxima semana, mas há chance de desfecho entre sábado e domingo.
Pedido de Sampaoli, Marrony terá um contrato superior ao que ganha atualmente no Vasco, clube que não lhe paga direitos de imagem desde agosto do ano passado e ainda não depositou nenhum mês de salário em 2020.
Marrony viveu seu auge na Colina em 2019, com Vanderlei Luxemburgo. Tem 84 jogos como vascaíno e 11 gols marcados. Seu contrato é válido até dezembro de 2023, e os direitos econômicos estão assim divididos (70% para o Vasco, 30% para o Volta Redonda).