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Turquia ordena prisão de 17 árbitros por escândalo de apostas; entenda caso

Medida ocorre após a Federação Turca de Futebol (TFF) suspender 149 árbitros e assistentes

Árbitro de futebol | Foto: Imagem de Pixabay/planet_fox
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Procuradores da Turquia anunciaram nesta sexta-feira (7) a prisão preventiva de 21 pessoas, incluindo 17 árbitros e o presidente de um clube da Super Lig, como parte de uma investigação sobre supostas apostas em partidas de futebol

Até o momento, 18 dos 21 suspeitos foram detidos, segundo a agência estatal Anadolu. A medida ocorre uma semana após a Federação Turca de Futebol (TFF) suspender 149 árbitros e assistentes, após constatar que oficiais das ligas profissionais apostavam em jogos.

ABUSO DE PODER E MANIPULAÇÃO

A Procuradoria-Geral de Istambul informou que a prisão dos 17 árbitros se baseia em abuso de poder e manipulação de resultados. O presidente de um clube, um ex-proprietário e um ex-presidente de associação também tiveram prisão decretada por manipulação.

Outra pessoa foi detida por disseminar informações enganosas nas redes sociais, em uma operação realizada em 12 cidades. Em investigação paralela, o conselho disciplinar da TFF aplicou suspensões de 8 a 12 meses a 149 árbitros por envolvimento em apostas.

"CRISE MORAL NO FUTEBOL TURCO"

O presidente da TFF, Ibrahim Haciosmanoglu, classificou o caso como uma “crise moral no futebol turco”. A investigação revelou que 371 dos 571 árbitros profissionais tinham contas de apostas, e 152 apostavam ativamente.

Um árbitro realizou 18.227 apostas, enquanto 42 árbitros apostaram em mais de mil partidas cada um. Outros fizeram apenas uma única aposta.

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