Torcidas a postos para a final da Eurocopa

Eurocopa chega à decisão em Viena, premiando futebol ofensivo e condenando quem jogou para defender

Torcidas a postos para a grande final da Eurocopa | Globo Esporte
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A Eurocopa que termina neste domingo com a final entre Alemanha e Espanha, ?s 15h45 (hor?rio de Bras?lia), no Est?dio Ernst Happel, em Viena, n?o cabe no lugar comum. Que a Alemanha ? dif?cil de derrotar numa final e que a Espanha costuma se complicar nos momentos importantes, trata-se de conhecimento geral.

Mas o que o torneio disputado na Su??a e na ?ustria mostrou ? que ? poss?vel desafiar as previs?es, a hist?ria e at? a l?gica. Uma competi??o que premiou as equipes ofensivas, os jogadores de talento e cujo trof?u estar? em melhores m?os com alem?es ou espanh?is do que esteve h? quatro anos com uma Gr?cia que buscava um gol, n?o mais do que um gol, somente para defender-se durante todo o restante da partida. E que, de quebra, ter? pela primeira vez um brasileiro campe?o, o atacante Kuranyi pela Mannschaft ou o volante Marcos Senna pela F?ria.

De um lado vai estar a Alemanha sempre dif?cil de derrotar nas finais. Uma equipe que chega ? decis?o usando de t?tica parecida com a que funcionou contra Portugal. Os alem?es tentam jogar a responsabilidade e o favoritismo para o outro lado, um jogo psicol?gico que poderia at? mesmo incluir a les?o do l?der da equipe, o meia Michael Ballack. Se o jogador est? lesionado ou se ? apenas t?tica para confundir o advers?rio e posicion?-lo como favorito, somente se saber? neste domingo. Fato ? que os alem?es, ? exce??o da estr?ia contra a Pol?nia, complicaram-se quando n?o puderam usar a mesma estrat?gia, como na derrota para a Cro?cia e nas dif?ceis vit?rias sobre ?ustria e Turquia.

- Se n?o mostrarmos o nosso m?ximo contra a Espanha e repetirmos o desempenho que tivemos contra a Turquia, teremos problemas - diz o treinador Joachim L?w.

- N?o podemos deixar a Espanha impor seu toque, mantendo a posse de bola e nos cansando. Se cairmos neste erro, ser? dif?cil vencer - afirma o meia Thomas Hitzlsperger.

Do outro lado, a Espanha que sempre se complica nos momentos importantes vai ter a grande chance de mostrar que esse ? um chav?o que funcionava com outra gera??o, n?o a atual.

- Boa parte da nossa equipe tem experi?ncia em conquistas europ?ias e mundiais nas divis?es de base. E agora estamos repetindo isso na sele??o espanhola. Esse ? um grupo mais jovem e com perspectiva de futuro - diz o goleiro Iker Casillas, n?o sem deixar algumas farpas na equipe cuja maior estrela era o atacante Ra?l.

A preocupa??o espanhola ? evitar que a Alemanha fa?a como na vit?ria sobre Portugal, em que teve um in?cio de jogo fulminante, pressionado o advers?rio, criando problemas nas bolas altas e abrindo 2 a 0 em 26 minutos.

- Por cima, a Alemanha ? quase perfeita. Mas n?s tamb?m mostramos nossa for?a e temos estudado bastante o advers?rio. O fato de os alem?es sempre estarem disputando semifinais e finais pode favorec?-los, mas n?s estamos vivendo um grande momento, um sonho que est? sendo vivido tamb?m por 45 milh?es de pessoas em nosso pa?s e tomara que possamos realizar este sonho - afirma o capit?o espanhol.

E o melhor ? que jogadores dos dois lados garantem que o objetivo ? garantir a ta?a em 90 minutos. Todos em busca do gol.

- Se n?o der em 90 minutos, que seja em 120 ou at? nos p?naltis. Mas n?o acho que vamos t?o longe. O objetivo ? ganhar no tempo normal - diz Hitzlsperger.

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