Na manhã desta quarta-feira, no Gigante de Arroyito, começou a comercialização dos ingressos para a partida de sábado, entre Argentina e Brasil, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2010. Preocupada com a segurança dos torcedores, a polícia local montou um esquema de jogo para monitorar a venda. São 250 policiais em volta do estádio, várias viaturas e muitos oficiais a cavalo.
Por conta disso, o clima é tranquilo no entorno do Gigante. Somente na hora em que os torcedores fazem a transição de um ponto a outro da fila (há uma separação a cada 100 metros mais ou menos) certo tumulto ocorre. Mas tudo controlado rapidamente. Muitos torcedores passam o tempo lendo, comendo e escutando música. Algumas barracas ainda estão montadas na fila, e as cadeiras de praia são vistas em todos os cantos.
Quem se aproveita do movimento no local são os vendedores ambulantes, principalmente os de comida, já que a espera é longa e a fome sempre aparece. Julio Grondona, presidente da Associação de Futebol Argentino, é o alvo dos rápidos protestos de alguns torcedores.
A entidade colocou à venda cerca de 35 mil ingressos (distribuídos em vários pontos, inclusive na capital Buenos Aires e no estádio do Newell’s Old Boys). As entradas mais caras são as que estão disponíveis no momento (de 100 a 250 pesos, algo perto de 50 a 125 reais).
Os bilhetes mais populares só vão ficar disponíveis na sexta-feira, dia 4. Esses terão um custo de 30 a 50 pesos (15 a 25 reais). No mesmo dia, a seleção brasileira fará o reconhecimento do gramado do Gigante de Arroyito. A chegada da delegação do Brasil em Rosário está programada para esta quinta-feira, às 23h.