Torcedor do Atlético-MG é investigado por atos racistas e Ministério Público apura o caso

Nas imagens, o torcedor é visto imitando um macaco e zombando dos torcedores adversários

Registro do instante em que um torcedor do Atlético-MG realiza gestos racistas | Reprodução
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O Ministério Público de Minas Gerais anunciou que vai investigar o caso de um torcedor do Atlético Mineiro que fez gestos racistas em direção à torcida do San Lorenzo durante a partida da Copa Libertadores na Arena MRV, em Belo Horizonte, na última terça-feira (20). A conduta do torcedor foi registrada em vídeo por fãs do clube argentino.

Nas imagens, o torcedor é visto imitando um macaco e zombando dos torcedores adversários. O Procurador-Geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares, expressou sua indignação em uma rede social, classificando o ato como criminoso. Ele acionou a Promotoria de Justiça de Direitos Humanos, solicitando o apoio da Coordenadoria de Combate ao Racismo e de Todas as Outras Formas de Discriminação, além do Observatório da Democracia.

O Clube Atlético Mineiro, por meio de suas redes sociais, repudiou a atitude do torcedor e afirmou que a equipe de segurança do estádio está colaborando com a polícia para identificá-lo. De acordo com o clube, o torcedor será punido.

Racismo no futebol

Em comunicado oficial, o Atlético Mineiro afirmou que não tolera comportamentos racistas, especialmente dentro de suas instalações. As penalidades serão aplicadas conforme o regulamento de uso da Arena MRV e as normas do programa de sócio Galo Na Veia, se o torcedor for membro, além do Código de Ética e Conduta do clube.

O clube também informou que está à disposição das autoridades para colaborar com a investigação.

Por outro lado, o dirigente do San Lorenzo, Pablo Garcia Largo, exigiu punições ao Atlético Mineiro pela conduta do torcedor. Há suspeitas de que o indivíduo investigado seja menor de idade.

No mesmo jogo, cinco torcedores argentinos do San Lorenzo foram presos por agredir policiais e também por gestos racistas. Eles foram liberados após serem ouvidos, e o caso continua sob investigação da Polícia Civil.

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