Time reserva sofre, mas dá a 1ª vitória ao Inter: 1 a 0 contra Novo Hamburgo

Equipe de Aguirre vence após duas rodadas de empates; defesa tem Réver de estreante e não leva gols, apesar da pressão de rival com quatro ex-colorados

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O Beira-Rio foi palco, na tarde deste sábado, de um reencontro do Inter com jogadores que marcaram época no clube. Se Leandrão e Thiago Humberto passaram sem tanto destaque, o mesmo não pode se dizer de Bolívar e Magrão, trintões que deram um toque especial ao confronto com o Novo Hamburgo, pela terceira rodada do Gauchão. Quem decidiu, no entanto, foi outro velho conhecido, vencedor e acima dos 30 anos. Mas que ainda atua no Colorado. Alex, de pênalti, deu a primeira vitória ao time de Diego Aguirre no estadual: 1 a 0.

O placar magro pode ser até considerado um tanto injusto. O Novo Hamburgo mostrou superioridade no primeiro tempo e acabou castigado com um pênalti polêmico marcado por Luís Teixeira Rocha. Dúvidas à parte, o Inter, mesmo com reservas, conseguiu, mais do que vencer, não levar gols após ter sua defesa contestada. Com cinco pontos, o Colorado está na liderança provisória do estadual, até o complemento da rodada, no domingo. Na quarta, visita o Cruzeiro-RS, em Gravataí, na Região Metropolitana. Após um empate e uma vitória, o Novo Hamburgo conhece a primeira derrota e mira a recuperação também na quarta, em casa, diante do União Frederiquense.

Anilado começa melhor

O Inter entrou em campo com o time reserva, mas não sem atrações. O estreante Réver era a estrela principal. Não só pela importância de sua contratação. Reinava sobre ele o peso de tentar estancar a sangria de gols. Só no empate diante do São José foram quatro gols sofridos, na última quarta-feira. A missão começou tortuosa.

O Novo Hamburgo e seus "galáticos" iniciaram bem a partida. Um dos quatro ex-colorados presentes no time anilado, Leandrão passava com desenvoltura entre os zagueiros vermelhos. Teve a chance mais clara dos primeiros minutos ao chutar forte, mas sem direção. Em apenas sete minutos, houve três finalizações do Noia. Os setores do Inter não pareciam conversar. Os jovens volantes Bertotto e Rodrigo Dourado, por exemplo, apenas entregavam a bola aos meias, que seguiam a rota protocolar em busca da cabeça de Rafael Moura, enquanto Valdívia parecia perdido como armador centralizado.

Inter melhora, mas muito pouco

Quem quase marcou de cabeça foi Thiago Humberto. Ex-Inter, o meia saltou livre, mas errou o alvo, aos 15 minutos. Superior, o Novo Hamburgo só foi ameaçado em dois lances de bola aérea, em finalizações erradas de Alan Costa e Martin Luque, aos 26 e aos 35 minutos. Aliás, foi depois da parada para hidratação que o Inter melhorou. E a tática de alçar bolas para He-Man finalmente daria certo. Aos 42, o centroavante foi derrubado ao tentar girar sobre Fred. Alex converteu o pênalti, encerrando um primeiro tempo com pouca justiça no placar.

Diego Aguirre mostrou estar ciente do panorama ainda complicado. Aos 10 minutos do segundo tempo, chamou Nilmar e Vitinho para as vagas de Rafael Moura e Luque, respectivamente. O time melhorou, mas só teria nova chance aos 28 minutos, com Nilmar. Antes disso, o Noia seguiu assustando, desta vez com aposta na bola alta. No entanto, a equipe repleta de trintões começou a sentir a passagem do tempo. Que passou com muita pressão anilada até o fim. Mas sem ver mais o placar alterado.




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