Depois de 17 rodadas na liderança, o Corinthians caiu para o terceiro lugar com a derrota para o Santos e viu a crise se aproximar. Não bastasse a pressão da torcida, o Timão não terá tempo para respirar. Nesta quarta-feira, enfrenta o agora segundo colocado e rival São Paulo, às 21h50m, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro. Para o técnico Tite, a reação terá de ser imediata.
- Temos de absorver muito rápido. Vamos para um jogo decisivo, contra um adversário direto. Sabemos da importância do clássico e da nossa posição no campeonato.
Os dias que antecedem o clássico, aliás, prometem ser agitados. Os dirigentes alvinegros esperam por protestos dos torcedores no CT Joaquim Grava já a partir desta segunda-feira pela manhã, data da reapresentação do elenco. No domingo, após o revés frente ao Peixe, membros de torcidas organizadas se reuniram com o gerente de futebol Edu Gaspar para cobrar o elenco e pedir a demissão do treinador.
O Corinthians deixou o primeiro lugar do Brasileirão em um momento de resultados ruins. Nas últimas sete partidas, o Timão obteve apenas duas vitórias e cinco derrotas. A equipe, que chegou a ter sete pontos de vantagem para o segundo colocado no primeiro turno, agora está dois abaixo do líder Vasco e um atrás do Tricolor paulista.
- Todos os momentos são importantes. (O atual) Não assusta, mas requer avaliação e retomada de rendimento e resultado - ressaltou o comandante.
Um resultado positivo contra um adversário direto e o grande rival dos últimos anos pode devolver ao Corinthians a tranquilidade necessária para não se afastar da briga pelo título. Entre os jogadores, o discurso é para manter a motivação.
- Em algumas partidas não fomos bem, mas o time está entre os primeiros. Bate um desânimo, porque não era o resultado esperado, mas temos de continuar. O que não pode acontecer é cair no momento errado. Vamos assumir a responsabilidade e encarar os erros. Se baixarmos a cabeça, afundaremos de vez - disse o atacante Emerson.