Técnicos do Flamengo-PI e River comentam sobre clássico Rivengo

o técnico da Raposa, Jorge Pinheiro, revelou (em tom de desabafo)

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Durante toda a semana passada, comentou-se a forte possibilidade de o Flamengo/PI ir para o clássico com o River usando uma formação ofensiva, com três atacantes (Augusto, Moré e Roberto Jacaré). Ela não só se concretizou no Albertão, como também deu certo.

O Flamengo/PI saiu do clássico com os três pontos embaixo do braço e a liderança isolada do returno do Estadual. Diante disso, o técnico da Raposa, Jorge Pinheiro, revelou (em tom de desabafo) que foi criticado por suas escolhas táticas.

“Antes do jogo, muitos me criticaram pela possibilidade de ir com três atacantes. Mas eu estudei o adversário, que tinha sete vitórias e estava há sete partidas sem tomar gol. Se eu coloco três zagueiros e três volantes, chamo eles para jogar dentro do meu campo”, justificou o técnico rubro-negro.

Com a chegada dos reforços para o segundo turno do Estadual, o Flamengo/PI se reinventou. O time, que ficou de fora do mata-mata do primeiro turno, garantiu classificação com uma rodada de antecedência, e jogando um futebol convincente. O treinador elogiou a postura do time em campo.

“Essa vitória é do grupo, que é formidável. Eles souberam aceitar os meus pedidos e executá-los, que é o mais difícil.

Todos estão de parabéns porque tiveram um comportamento tático muito aplicado”. E afastou qualquer possibilidade de clima de “oba oba”. “Ganhamos, mas ainda não somos campeões. E se tivéssemos perdido, o mundo também não acabaria”, disse Jorge.

E mais uma vez Augusto foi decisivo. O atacante, autor do gol da vitória rubro-negra, comentou o desempenho da equipe. “No primeiro tempo tivemos chances, e no segundo eles pressionaram um pouco mais. Consegui fazer um gol no contra-ataque e ganhamos o jogo. Agora é descansar, pois temos o Caiçara pela frente”, disse o atacante.

A Raposa e o Leão jogam no sábado (23), às 16 horas, no estádio Albertão, fechando a fase classificatória do returno.

Flávio lamenta chances perdidas

Da área técnica, Flávio Araújo viu o ataque do River ter um domingo nada inspirado. O time até produziu chances, mas não foi incisivo o suficiente para sair vitorioso do clássico, perdendo a invencibilidade no torneio justamente para o maior rival. O técnico riverino creditou o desempenho à falta de objetividade na hora de decidir os lances.

“O Flamengo dominou a maior parte do primeiro tempo, mas as melhores chances foram nossas. No segundo tempo, melhoramos. Tivemos duas oportunidades de sair na frente, e não saímos. O Flamengo marcou em um grande contra-ataque, e depois continuamos buscando o gol do empate. Criamos, mas infelizmente não conseguimos converter nenhuma das nossas oportunidades em gol”, ressaltou o treinador riverino.

“Eles estão de parabéns por esse grande jogo. Nos resta levantar a cabeça, assimilar essa derrota, e continuar o trabalho. O Flamengo deu um passo importante para garantir o primeiro lugar, mas nós vamos lutar para vencer o Piauí”, completou Araújo, referindo-se ao último jogo do galo na primeira fase do returno, no domingo, contra o Piauí, em Teresina.

O goleiro Dalton Munaretto bem que tentou, mas não conseguiu aumentar a contagem de partidas em que o time riverino não tomava gols. O goleiro, que substituiu Naylson no Rivengo, executou uma série de defesas difíceis no clássico, mas acabou sendo vencido por Augusto no segundo tempo. O arqueiro diz que faltou intensidade ao time tricolor.

“Eles criaram duas oportunidades no segundo tempo e conseguiram fazer uma. Quanto a nós, a bola ficou rondando dentro da área deles, mas faltou faro (de gol), e uma conclusão um pouco mais certeira. Agora é trabalhar. Na semana passada, algumas coisas tiraram nosso foco. Temos que voltar a ser intensos durante o jogo todo. Perdemos o clássico porque fomos intensos apenas em alguns momentos”.

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