A partida que foi interrompida pela Anvisa entre Brasil e Argentina pelo descumprimento de protocolos sanitários (05/08), ganhou destaque nos principais jornais internacionais. O Olé, diário esportivo mais famoso do país rival, classificou o episódio como um “papelão mundial”.
“Incrível mas real… nunca antes foi visto um oficial de fora da partida entrar em campo e parar tudo. Foi o que aconteceu em São Paulo”, escreveu o periódico.
O Clarín, também da Argentina, chamou a suspensão da partida de “escândalo”, assim como o espanhol Marca, que publicou uma foto de Emiliano Buendía, Emiliano Martínez, Lo Celso e Cristian Romero viajando juntos para o confronto com o Brasil. O As, também da Espanha, destacou as informações falsas dadas pelos atletas: “Quatro jogadores argentinos falsificaram seus formulários”.
O The Guardian colocou em sua manchete que as autoridades brasileiras “tentaram deportar” os quatro jogadores argentinos irregulares para a partida. O jornal destacou o comentário de Claudio Tapia, presidente da Associação de Futebol Argentino (AFA), que negou que os atletas tenham mentido.
O italiano La Gazzetta dello Sport escreveu que o jogo foi interrompido “por falta de quarentena”, chamando os quatro atletas argentinos de “jogadores da discórdia”. Na mesma linha, o francês L’Equipe citou uma “violação de protocolos de covid".
A paralisação do jogo ocorreu com a bola rolando, aos seis minutos. Foi quando agentes da Anvisa e da Polícia Federal entraram em campo para retirar os atletas da Argentina do gramado da na Neo Química Arena, em São Paulo. Após a paralisação, ocorreu uma indefinição sobre a continuidade da partida. Argentinos foram para o vestiário, enquanto brasileiro permaneceram no gramado, sem notícias sobre a retomada do jogo. Em seguida, as delegações tiveram a confirmação de que o jogo seria suspenso.