Com gol marcado aos 48min do segundo tempo, Suíça vence o Equador com um placar de 2 a 1

Com dois gols no segundo tempo - sendo que o último foi marcado aos 48min, após lindo contra-ataque -, a equipe comandada por Ottmar Hittzfeld venceu

Erazo, do Equador, tenta cabecear bola aérea na próximo à pequena área da Suíça, em jogo no Estádio Mané Garrincha, em Brasília | Reuters
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A última seleção a ter derrotado o Brasil - em amistoso disputado no ano passado, na Basileia-, a Suíça precisou de muita garra e persistência para vencer o Equador, neste domingo, em Brasília. Com dois gols no segundo tempo - sendo que o último foi marcado aos 48min, após lindo contra-ataque -, a equipe comandada por Ottmar Hittzfeld venceu por 2 a 1 e estreou na Copa do Mundo com um importante resulltado.

A partida começou equilibrada, mas com relativo domínio da seleção suíça - mais técnica que a equatoriana. Na base da troca de passes, o selecionado europeu tinha certo controle do meio de campo e levava perigo nos chutes de longa distância. Foi assim que Shaqiri e Xhaka testaram o goleiro Domínguez aos 11min e 12min, respectivamente.

No momento em que os suíços pareciam próximos de abrir o placar, porém, o oposto aconteceu. Aos 20min, Montero sofreu falta de Lichtsteiner na ponta esquerda, e Ayoví levantou para dentro da área. Sozinho, o atacante Enner Valencia subiu entre os zagueiros adversários e testou forte, para o chão, superando o goleiro Benaglio e abrindo o placar para o Equador.

Daí para frente, os comandados de Reinaldo Rueda passaram a se posicionar atrás da linha da bola e a apostar somente nos contragolpes. Por sua vez, a Suíça seguiu com mais posse de bola e algumas dificuldades para romper a barreira azul que se formara na entrada da grande área. Assim, apenas um lance de bola área (protagonizado por Behrami) e outro em chute de fora da área (de Inler) assustaram Domínguez. Em ambos, porém, o goleiro equatoriano fez grandes defesas.

Algo que não aconteceu no início da segunda etapa. Logo aos 2min, o chileno naturalizado suíço Ricardo Rodriguez cobrou escanteio fechado da ponta esquerda, e Mehmedi (que havia acabado de entrar no jogo, no lugar de Stocker) saltou bonito para superar a defesa adversária e testar firme ao fundo do gol. O empate da seleção vermelha acontecia em um lance muito parecido com o que a vitimara no primeiro tempo.

A partir daí, o jogo ficou aberto. O Equador passou a se arriscar mais no ataque, e a Suíça não deixava por menos nos contra-ataques. Aos 13min, Enner Valencia arriscou de pé direito da entrada da área e por pouco não correu para o abraço novamente. A bola passou rente à forquilha de Benaglio que, estático, viu a Brazuca morrer na rede pelo lado de fora. Na sequência, o goleiro precisou trabalhar. Cresceu frente a frente com Montero e, com as pernas, evitou o segundo do Equador.

A resposta suíça foi imediata. Após erro na saída de bola, Mehmedi avançou em velocidade e, com três atacantes contra apenas um equatoriano, rolou para Shaqiri na ponta esquerda. A bola, porém, ficou longa, e, sem ângulo, o atacante do Bayern de Munique bateu para fora. No último minuto de jogo, entretanto, não houve falhas. Após Arroyo ter perdido grande chance no ataque equatoriano, a Suíça encaixou grande contra-ataque (com direito a lei da vantagem muito bem aplicada pela arbitragem), e Seferovic aproveitou cruzamento de Ricardo Rodriguez para virar o jogo e evitar o primeiro empate da Copa do Mundo.

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