Após a despedida, é hora de passar o bastão. Depois de cinco anos no Los Angeles Galaxy e o bicampeonato da Major League Soccer, Beckham engrossou o coro do dono do clube da Califórnia (EUA), o empresário Tim Leiweke, e elegeu Kaká como seu sucessor ideal no papel de estrela do time. Ex-companheiro do brasileiro em 2009 no Milan, da Itália, o inglês rasgou elogios ao futebol do meia, que está em baixa no Real Madrid.
- Acho que a maior parte dos clubes gostaria de tê-lo. Conheço-o do tempo que joguei contra ele, pela Inglaterra. Obviamente, passei muito tempo com ele quando eu estava no Milan. É um grande talento, uma grande pessoa e alguém que trabalha duro. É um dos maiores profissionais com quem já atuei, seja jogando com ou contra ele. Então, é claro, se houver a mínima chance de trazê-lo ao Galaxy, tenho certeza que os donos farão tudo o que for possível para que isso aconteça - declarou o inglês, que tem o costume de chamar Kaká de Ricardo, seu primeiro nome.
Kaká só participou de oito jogos do Real na temporada e, segundo a imprensa espanhola, o clube merengue deseja vender o jogador para poder dar aumento a Cristiano Ronaldo. Apesar de a possibilidade de nogociação ser real, Beckham admitiu que não será fácil conseguir levar o brasileiro para a Major League.
- Ele ainda é jogador do Real Madrid. É desrespeitoso, óbvio, falar sobre a vinda dele enquanto ele ainda está sob contrato. Mas é claro, se você tem a chance de trazê-lo, deve tentar de tudo - ponderou o inglês.
Kaká já chegou a manifestar sua vontade de disputar a Major League ao lado do seu irmão Digão, que atualmente defende o New York Red Bulls, dos Estados Unidos.