O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 9 votos a 2, manter a prisão do ex-jogador Robinho. O julgamento dos pedidos de liberdade apresentados por sua defesa foi concluído nesta terça-feira (26) no plenário virtual, com a participação dos 11 ministros. O voto do relator, ministro Luiz Fux, prevaleceu na decisão.
- para manter a prisão: Luiz Fux (relator), Edson Fachin, Cristiano Zanin, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, André Mendonça, Flávio Dino, Nunes Marques e Cármen Lúcia.
- para soltar Robinho: Gilmar Mendes e Dias Toffoli.
O caso chegou ao STF após o Superior Tribunal de Justiça determinar que a pena pelo crime de estupro, cometido na Itália, fosse cumprida no Brasil.
PEDIDOS DE LIBERDADE
A Corte analisou dois pedidos de liberdade feitos pela defesa de Robinho, que contestam a legalidade de sua prisão em março deste ano. A prisão ocorreu após o STJ determinar que ele cumprisse no Brasil a condenação por estupro cometido na Itália.
O primeiro pedido foi feito após a decisão do STJ e o segundo quando os detalhes foram publicados. A defesa também solicitou a liberdade de Robinho até o esgotamento dos recursos contra a sentença da Justiça italiana.