Após duas semanas desde a chegada do jogador Wescley no Sport, o clube vem recebendo críticas da torcida, devido à acusação pela qual Wescley responde judicialmente: agressão contra a namorada, que estava grávida de três meses na época, em 2016. A diretoria, enfim, marcou uma reunião definitiva sobre o futuro do jogador, que aconteceu nesta quinta-feira. Wescley não deve seguir na Ilha do Retiro.
Insatisfação
Em meio às críticas, Wescley se apresentou no Sport para realizar exames médicos, na segunda-feira passada, e permaneceu treinando no CT, mas não apareceu no Boletim Informativo Diário da CBF.
Oficialmente, o clube ainda trata a situação como indefinida. Ao mesmo tempo, contudo, a demora para apresentar o meia e a saída de Lisca desagradaram o staff de Wescley.
Os posicionamentos do Sport
O primeiro posicionamento do Sport sobre Wescley havia sido através do vice-presidente jurídico Rodrigo Guedes, quando o clube confirmou que conhecia o teor da acusação na Justiça e optou por "dar uma segunda chance".
O presidente Yuri Romão foi procurado por mais de uma vez sobre o assunto, mas não falou em decisão definitiva. Afirmou apenas que não assinou contrato com Wescley, em rápido contato por mensagem, enquanto o staff do meia, por outro lado, diz que o documento foi assinado.
Os protestos da torcida
As críticas da torcida sobre a possível contratação aconteceram de forma mais contundente a partir da segunda-feira passada, principalmente nas redes sociais.
Na sequência, o grupo Elas e o Sport - formado por torcedoras mulheres - divulgou uma carta aberta à diretoria pedindo por uma reunião sobre o caso. O encontro não aconteceu.
Elas planejavam um protesto na Ilha do Retiro e terminaram cancelando a ação após relatar ameaças, recebidas pelo grupo através de áudios. No dia seguinte, o Sport divulgou uma nota de repúdio em relação aos ataques denunciados.