Às vésperas de uma série de jogos no Maracanã, todo o setor leste superior do estádio foi fechado pelo Corpo de Bombeiros. Faltam cadeiras no local e o Grupamento de Prevenção viu riscos à segurança dos torcedores, decretando o fechamento da área na tarde desta terça-feira.
A interdição já vale para o jogo do Fluminense contra o Liverpool (Uru) desta noite, pela Sul-Americana, mas não afetará quem já comprou ingressos, pois o clube, ciente de que a interdição ocorreria, não vendeu assentos para o local.
Já para o jogo do Flamengo na próxima quarta, contra o Atlético-PR, pela Libertadores, o rubro-negro tem um problema pela frente. Ingressos já foram vendidos para o local. O clube diz que vai pagar a instalação das novas cadeiras para receber o problema de forma emergencial.
Parte do local já estava sem cadeiras na última partida realizada no estádio (Fla x San Lorenzo). Mesmo assim, a área estava liberada para venda. A experiência, no entanto, mostrou aos Bombeiros a necessidade de fechar todo o setor, uma vez que não há como impedir que o público ocupe os espaços onde onde não há cadeiras, assistindo à partida de pé e alterando a quantidade de pessoas permitidas no local, além dos planos de fuga, em caso de necessidade.
Antes do jogo do Flamengo pela Libertadores, ainda terá o clássico Vasco e Flamengo, válido pela semifinal do Carioca, no fim de semana.
A Odebrecht informa que a falta de cadeiras no local é uma pendência deixada pelo Rio 2016. O Rio 2016 diz que de acordo com o mapa de cadeiras recebido da Odebrecht ao assumirem o estádio para os Jogos, o déficit já existia desde a Copa do Mundo. Afirma que a concessionária já vinha "remanejando cadeiras antes" de o comitê assumir o Maracanã. Nega que existam pendências sobre este ponto e afirma que o público da Olimpíada não daniicou as cadeiras.