O Vasco luta pelo título do Campeonato Brasileiro. Com chances ínfimas de ser rebaixado, o Palmeiras praticamente cumpre tabela até o fim da competição. Mas o detalhe é que o Corinthians, principal rival dos paulistas, também está firme na luta pelo título. Tudo isso já faz parte da torcida palmeirense pressionar os jogadores de seu time pedindo corpo mole. No entanto, o clima da partida da noite desta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), não é de amistoso.
O próprio Vasco sabe disso. Ninguém em São Januário pretende encontrar o clima visto pelo Fluminense no ano passado. A situação era praticamente a mesma: o Tricolor brigava ponto a ponto com o Corinthians e encontrou uma Arena Barueri com torcedores do Palmeiras e do próprio Fluminense torcendo juntos por um tropeço alviverde. Inclusive, ambas as torcidas xingaram muito quando Dinei abriu o placar para o Palmeiras com a mesma intensidade com que comemoraram a virada por 2 a 1 selada por Tartá.
Escaldado pela pressão que os paulistas vêm recebendo após a temporada abaixo do esperado, o Vasco estará com o grupo quase completo e embalado pelas duas últimas importantes vitórias conquistadas pelo time: a goleada por 5 a 2 sobre o Universitario-PER, que deu a classificação inédita para as semifinais da Copa Sul-Americana, assim como a sobre o rival Botafogo, no clássico do último domingo.
Já o Palmeiras também não quer saber nem de entregar, nem de ouvir que as chances de rebaixamento são muito pequenas. Os próprios jogadores admitiram que a pressão pela vitória é grande. Com 42 pontos, o time acredita que se salva com mais dois empates (ou uma vitória). O empate por 2 a 2 com o Grêmio, em Porto Alegre, foi encarado de forma positiva, apesar das circunstâncias - abriu 2 a 0 e sofreu o segundo gol aos 45 minutos do segundo tempo. Importante, agora, é somar pontos a qualquer custo. E é com esse pensamento que o time vai entrar no Pacaembu.