Sem patrocínio, Felipe Nasr pode ficar de fora da Fórmula 1

Banco do Brasil ofereceu seguir com 1/3 do investimento

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Se a falta de opções no grid já colocava Felipe Nasr em situação delicada para 2017, a mudança de estratégia de marketing de seu principal patrocinador pode selar de vez seu destino na Fórmula 1. O Banco do Brasil, responsável pelo aporte financeiro que abriu portas para o brasileiro na principal categoria do automobilismo mundial, decidiu que não renovará o contrato com a Sauber e nem acompanharia o piloto em um eventual acerto com a Manor, única outra opção que resta para Nasr no Mercado.

O Banco do Brasil tem contrato de patrocínio pessoal com Nasr desde 2011, e em 2014 anunciou que daria o aporte financeiro para que o piloto estreasse na Fórmula 1 na temporada seguinte. À época, a empresa pretendia internacionalizar sua marca. Diante da crise econômica enfrentada pelo Brasil e pela desvalorização do Real frente a outras moedas estrangeiras, este posicionamento de mercado foi alterado, e algumas prioridades foram revistas. Pesaram também a insatisfação com índices de audiência e a possibilidade da saída do GP do Brasil do calendário.

O contrato firmado entre o Banco e a Sauber, válido até 31 de dezembro de 2015, foi negociado em Euros, em valor equivalente a aproximadamente R$ 50 milhões anuais. Diante do novo cenário, a empresa procurou a equipe de Nasr no meio do ano para informar sobre a necessidade de repartição de custos.

Depois de marcar 27 pontos em 2015, Nasr vinha acumulando problemas em 2016 e andando atrás do companheiro Marcus Ericsson. Os dois únicos pontos marcados por ele em toda a temporada vieram no GP do Brasil, no último fim de semana, com um nono lugar em grande corrida de recuperação - ele largou em 21º.

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