Sem o brilho de Marta, Seleção brasileira bate Argentina em estreia no Pan-Americano

Com boa atuação da dupla Thais e Daniele, a equipe verde e amarela venceu a eterna rival Argentina por 2 a 0

Brasil venceu a Argentina por 2 a 0 | Terra
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Sem o brilho habitual de Marta e Cristiane, a Seleção Brasileira feminina encontrou em duas outras jogadoras do setor ofensivo a solução para vencer a estreia nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Com boa atuação da dupla Thais e Daniele, a equipe verde e amarela venceu a eterna rival Argentina por 2 a 0, nesta terça-feira, no Estádio Omnilife.

Na próxima rodada, a equipe dirigida pelo técnico Kleiton Lima encara a Costa Rica, que perdeu para o Canadá por 3 a 1. O time brasileiro defende o título da edição de 2007, quando jogava com equipe completa e atropelou todos os adversários que enfrentou no Rio de Janeiro.

A primeira chance de perigo foi do Brasil. Depois de um bate-rebate próximo à área argentina, por pouco Thais não colocou a bola para dentro da meta adversária, em lance bastante confuso. A Argentina respondeu dez minutos depois, chutando de longe para fácil defesa de Bárbara.

Aos 27min, a Seleção Brasileira conseguiu abrir o marcador. Depois ir até o fundo e ganhar na disputa com a jogadora da Argentina, Daniele cruzou, a bola passou por toda área e sobrou livre para Thais, que só teve o trabalho de empurrar para o fundo do gol. A Argentina voltou a assustar aos 30min. Vallejos arriscou quase do meio de campo e deu um susto em Bárbara, que se esticou para buscar a bola.

Para não deixar a Argentina gostar do jogo, o Brasil ampliou a vantagem aos 37min da primeira etapa. Depois de a bola carimbar a trave em um chute de muito longe, Daniele mostrou agilidade e esperteza no rebote, dominou e chutou no canto direito da goleira argentina para abrir 2 a 0. A equipe de Kleiton Lima ainda tentou o terceiro aos 42min. Daniele arriscou de longe, mas a bola saiu por cima do gol.

O segundo tempo começou parado, com poucas chances de ambos os lados e sendo parado constantemente pelo excessivo número de faltas de ambas as equipes. O Brasil até tentava chegar nas bolas paradas de Francielle, mas sem muito perigo.

A Argentina, por sua vez, esbarrava na superioridade do meio-de-campo brasileiro, que não deixava as rivais sequer passar da linha que divide os dois lados do gramado. A mais perigosa das argentinas era a número 13 Barroso, que buscava jogadas individuais e também passes em profundidade para suas companheiras, mas não obtinha sucesso.

A Seleção, melhor tecnicamente, parecia querer apenas gastar o tempo. Com toque apurado, as brasileiras mantinham a posse de bola e tentavam jogadas ofensivas esporádicas em contra-ataques. No final, o Brasil encerrou o clássico sul-americano com o placar conquistado ainda no primeiro tempo e segue com moral na sequência dos Jogos Pan-Americanos.

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