Enquanto avalia nomes de maior envergadura que são especulados para substituir Carpegiani, a diretoria do Flamengo tem como carta na manga efetivar o auxiliar técnico Maurício Barbieri.
Desde janeiro no clube, quando houve a primeira parte da reformulação no futebol, Barbieri não é obviamente a primeira opção. Mas sua efetivação é cogitada pela dificuldade de encontrar um alvo ideal neste momento no mercado.
A cúpula do futebol fez os primeiros levantamentos e se reúne nesta segunda-feira para tentar avançar na direção do técnico que aceite assumir por oito meses.
É o prazo que a diretoria atual tem no clube até a eleição no fim do ano. O presidente Eduardo Bandeira de Mello, o vice Ricardo Lomba, o diretor-geral Fred Luz e o novo diretor executivo, Carlos Noval, debatem a melhor escolha.
Especulados até agora, Cuca, Felipão e até Renato Gaúcho, este um sonho antigo, inicialmente não simpatizam com a ideia de assumir para um projeto de curto prazo e alta pressão política.
Apesar da pouca idade, Mauricio Barbieri, de 36 anos, já conhece o elenco e apresenta alguma experiência trabalhando tanto na formação de atletas quanto em equipes profissionais.
Ele iniciou sua trajetória no Audax-SP, quando foi treinador das equipes sub-15, sub-17 e sub-20 do time paulista, e acabou promovido a auxiliar técnico do elenco principal.
O caminho resultou na contratação pelo Audax-RJ como treinador do time profissional. À frente do time carioca, o então técnico foi um dos responsáveis pelo acesso à primeira divisão do Estadual. Antes de chegar ao Rubro-Negro, ainda teve passagens por Red Bull Brasil, Guarani e Desportivo Brasil, todos do interior de São Paulo.