Sem muito dinheiro para investir, Fla busca reforços a 'custo zero'

A saúde financeira do Flamengo vai bem, obrigado

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A saúde financeira do Flamengo vai bem, obrigado. Mas, apesar de o clube estar passando por um profundo saneamento de suas contas, a verdade é que não há muito dinheiro para gastar com o futebol no ano de 2017. O departamento trabalha com o número de R$ 163 milhões para o futebol, R$ 13 milhões a mais do que no ano passado. Esta “sobra” engloba pagamento da folha, investimentos em renovações contratuais e a contratação de reforços, por exemplo.

Não à toa, as negociações com Marinho e Vitinho são vistas como algo fora da realidade econômica do clube, já que as duas demandariam o pagamento de altíssimas multas rescisórias: o Vitória pede 5 milhões de euros (R$ 17 milhões) e o ex-jogador do Botafogo só desembarcaria na Gávea caso o clube estivesse disposto a pagar 10 milhões de euros (R$ 34 milhões de euros) para os russos do CSKA.

Ante este cenário, o modelo de negócios desejado pela cúpula de futebol rubro-negro é simples, mas também difícil: encontrar boas oportunidades com jogadores que estejam em fim de contrato e que cheguem ao clube praticamente sem custos, cabendo ao Flamengo apenas o pagamento de salários. As contratações de Conca e de Romulo, que ainda não chegou mas já é tratado como novo reforço do clube, são dois negócios que se encaixam neste mesmo perfil.

Uma forma de arrumar recursos e ter mais folga para investimentos seria a negociação de atletas. Mas não há a perspectiva de venda de algum jogador que gere um ganho relevante. Já a janela do meio do ano poderá ser mais rentável, especialmente com a possibilidade de o lateral Jorge despertar interesse de algum grande clube europeu. Até agora, o Flamengo não recebeu proposta por nenhum de seus jogadores.

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