O zagueiro Neto e as viúvas de quatro jogadores da tragédia aérea da Chapecoense se reuniram nesta segunda-feira em frente às sedes da corretora de seguros Aon e da seguradora Tokio Marine Kiln, em Londres, para protestar pela falta de indenização pela queda do avião, que vitimou 71 pessoas em novembro de 2016. As informações são do Globo Esporte.
Quase três anos depois, os familiares juntaram documentos que pudessem apontar os culpados pela tragédia. Encontraram, segundo advogados, uma cadeia de fatores que culminou com a fatídica queda de avião e por isso, tentam na justiça, serem indenizados.
Com faixas e camisas alusivas à tragédia, a manifestação reuniu as viúvas de Gil, Filipe Machado, Thiego e Bruno Rangel, além do presidente da Abravic (Associação Brasileira da Vítimas do Acidente com a Chapecoense) e três advogados.
- Acreditamos que houve muitos erros na contratação dos seguros. Ainda não fomos indenizados, ofereceram uma ajuda humanitária - disse Aline Machado, viúva de Filipe Machado.
- Essa ajuda simplesmente exclui cinco ou mais empresas responsáveis nessa sucessão de erros para que o acidente viesse a acontecer. E essa ajuda faz a gente abrir mão dos nossos direitos. É uma falsa ajuda, muito abaixo do valor da apólice. Estamos em busca da verdade e reparações - completou Val Paiva, viúva de Gil.
A ideia da comitiva é mostrar para o mundo a injustiça e o jogo de empurra que virou o pagamento das indenizações. Um advogado da AON entrou em contato com o grupo, mas sem apresentar solução.