Sem contrato, Adriano põe patrimônio à venda , diz jornal

Quem conhece Adriano Imperador sabe o quanto ele é mão aberta. Já chegou a pagar R$ 30 mil por mês a um restaurante.

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Quem conhece Adriano Imperador sabe o quanto ele é mão aberta. Já chegou a pagar R$ 30 mil por mês a um restaurante pelas resenhas regadas à base de picanha e muita cerveja gelada. E é justamente essa qualidade que vem preocupando os amigos e a família dele. Sem jogar profissionalmente desde 2016, quando fez dois jogos pelo Miami United, dos Estados Unidos, o atacante já não consegue manter o mesmo padrão de vida que levava quando ganhava milhões de euros.

Em dezembro, Adriano viajou na companhia da mãe e de uma assessora para Milão onde ainda tem muitos imóveis. O jogador precisava tomar ciência das dívidas com o fisco italiano e colocou parte de seu patrimônio à venda. A lancha negra que tinha, cujo nome era seu apelido, Didico, foi vendida por R$ 6 milhões há três anos. O valor de mercado do tal barco era praticamente o dobro.

A mansão em que morava em Milão e que estava alugada também foi posta à venda pois está com impostos atrasados. O jatinho avaliado em R$ 3,5 milhões foi emprestado para Alexandre Pires para que Adriano se livrasse da manutenção mensal da aeronave, e agora ele só viaja em avião de carreira.

Na internet, uma pequena lancha é anunciada como sendo dele. Por R$ 13 mil é possível comprar “o barco de driano Imperador” que está ancorado na Ilha da Gigóia, no Itanhangá.

Sem contrato com time ou campanhas publicitárias, o próximo “trabalho” do Imperador é atuar no documentário sobre sua vida que está sendo preparado. Pelo contrato assinado, que prevê o documentário e um filme de ficção, ele vai receber um bom pagamento por direitos autorais, além de participação na bilheteria.

A preocupação dos amigos é com o futuro de Adriano. Muitos temem que ele tenha o mesmo destino de Garrincha, que morreu na miséria. Um famoso ex-companheiro de seleção brasileira chegou a propor administrar o dinheiro que Adriano tem. Ele não quis. O próprio jogador já teria reunido a família para conscientizá-los de que se algo acontecesse todos voltariam, inclusive ele próprio, para a Vila Cruzeiro, comunidade onde foi criado no Rio.

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