Nesta quarta-feira (10), a partir das 22h, a seleção brasileira enfrenta a Dinamarca com uma enorme pressão nas costas. Depois de empates frustrantes sem gol contra a África do Sul e o Iraque, no vocabulário brasileiro não pode existir a palavra derrota. A partida é válida pela última rodada do grupo A do torneio de futebol masculino dos Jogos Olímpicos.
Em caso de novo empate, será preciso torcer para que o duelo entre Iraque e África do Sul, no mesmo horário, em Itaquera, também acabe igualado – de preferência, sem gols. Assim, brasileiros e iraquianos, quem diria, disputarão o segundo lugar da chave por meio do número de gols marcados ou até mesmo de um sorteio.
“Sabemos que não conseguimos as vitórias que todos esperavam, inclusive a gente, nos últimos jogos. Só que ainda dependemos do nosso próprio resultado para garantir a classificação, e é isso que devemos manter como foco. Será uma decisão e sabemos que temos que ir a campo e produzir mais”, comentou o já contestado técnico Rogério Micale.
Os atletas do Brasil também estão lidando com as críticas. Principalmente o astro Neymar, que gozou de férias durante a Copa América para disputar as Olimpíadas, já se irritou porque o seu comprometimento foi questionado por um jornalista e não tem jogado bem. No Mané Garrincha, os torcedores começaram a fazer coro por Marta, estrela da equipe nacional feminina, para protestar contra o astro entre os homens, e ele decidiu evitar a imprensa.