A Seleção Brasileira pode adotar uma grande novidade em sua história na Copa do Mundo de 2026: o segundo uniforme deve ser vermelho com detalhes em preto. A informação foi confirmada pela jornalista Monique Danello, da TNT Sports Brasil, baseada em dados divulgados pelo site inglês Footy Headlines, especialista em vazamentos de camisas de futebol.
O novo modelo deve abandonar as tradicionais cores da bandeira brasileira, apresentando uma base vibrante em vermelho que desbota até o preto. Outra inovação seria a troca do tradicional logo da Nike pelo símbolo da Jordan, marca esportiva ligada ao ex-jogador de basquete Michael Jordan. A expectativa é que o uniforme seja lançado oficialmente em março de 2026.
Troca de fornecedor esportivo?
A Nike é fornecedora oficial da Seleção Brasileira desde 1996. Durante esse período, embora alterações pontuais tenham sido feitas, como a camisa branca de 2019 e a preta em homenagem a Vinícius Júnior em 2023, a essência das cores da bandeira sempre foi mantida.
A possível substituição pela Jordan, mesmo sendo uma marca pertencente à Nike, marca um movimento ousado e inédito para o Brasil em Copas do Mundo. A mudança ainda não foi oficializada pela CBF, e os detalhes finais do uniforme seguem sob sigilo.
O que diz o estatuto da CBF
Apesar do entusiasmo dos torcedores e da repercussão nas redes sociais, uma questão jurídica pode ser um entrave. O estatuto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no capítulo III, artigo 13, inciso III, determina que os uniformes da Seleção devem respeitar as cores da bandeira da entidade, azul, amarelo, verde e branco.
O texto permite exceções apenas em casos comemorativos, mediante aprovação da Diretoria, como ocorreu com a camisa preta usada em um amistoso antirracismo em 2023. Portanto, para que a camisa vermelha seja usada em jogos oficiais da Copa, será necessário um aval interno da CBF.
Brasil ainda busca vaga para o Mundial
Enquanto discute novas cores e fornecedores, a Seleção ainda precisa garantir presença no próximo Mundial. Sem técnico desde a demissão de Dorival Júnior, o Brasil ocupa atualmente a quarta colocação nas Eliminatórias Sul-Americanas, com 21 pontos, 10 a menos que a líder Argentina e seis à frente da Venezuela, sétima colocada e na zona de repescagem.