Não deu para Sarah Menezes. A campeã olímpica foi eliminada ontem logo na estreia no Grand Prix de Dusseldorf, na Alemanha, sua primeira competição no ano. A judoca piauiense enfrentou a israelense Shira Rishony e foi derrotada por conta de uma punição sofrida na luta.
Atualmente, Sarah ocupa a segunda posição no ranking da Federação Internacional de Judô na categoria até 48 kg, atrás apenas de Urantsetseg Munkhbat, da Mongólia. A terceira colocada do referido ranking é a japonesa Ami Kondo, que está apenas 15 pontos atrás de Sarah. A japonesa, no entanto, não poderá ultrapassar a piauiense nesta competição, já que também foi eliminada ao perder para Charline Van Snick, da Bélgica (21ª colocada no ranking mundial).
Se Sarah não conseguiu um bom resultado, a sexta teve outros brasileiros fazendo bonito no GP de Dusseldorf, que abre o circuito mundial de 2015. Na disputa pelo bronze da catagoria até 60kg, Phelipe Pelim derrotou o espanhol Francisco Garricos com um yuko e conquistou a primeira medalha do Brasil na competição. O primeiro ouro ficou por conta de Rafaela Silva, que superou sua algoz no último mundial para fazer ecoar o hino do Brasil no ginásio alemão.
Para chegar à disputa do bronze, Pelim passou por Joaquin Gomis (ESP) e Arif Bagirof (BLR) nas primeiras lutas, caindo nas quartas-de-final num confronto equilibrado com o número dois do mundo, Amiran Papinashvili (GEO). Na repescagem, o brasileiro derrotou o argelino Mohamed Rebahi, garantindo-se na disputa pelo bronze contra Garricos, que havia batido o campeão mundial Boldbaatar Ganbat (MGL) na primeira rodada.
Rafaela Silva também não teve caminho fácil. Começou derrotando Derya Cibir (TUR), passou por Loredana Ohai (ROU) com um yuko nas oitavas, venceu Hedvig Karakas (HUN) nas quartas e superou Laetitia Blot (FRA) na semifinal, numa luta difícil decidida no golden score, sendo finalizada graças a um ippon da brasileira. Na final, ela encarou a mongol Sumiya Dorjsuren, sua algoz no mundial de Chelyabinsk, e foi irretocável. Conseguiu um waza-ari, levou a mongol a sofrer duas punições e finalou com um golpe perfeito alcançando a pontuação máxima, ippon.