São Paulo vence o Santa Cruz e põe fim a jejum de dois meses

O Tricolor Paulista não se intimidou com a torcida no Arruda

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São Paulo reagiu, e muito bem, à pressão que crescia após a saída de Edgardo Bauza. No primeiro jogo sem Patón na temporada, o Tricolor Paulista não se intimidou com a torcida no Arruda, no Recife, e venceu por 2 a 1. Um triunfo saboroso, com brilho de Andres Chavez, pênalti defendido por Denis e o fim de um jejum de mais de dois meses.

O início nervoso, com passes errados e faltas excessivas, parecia um presságio para o sexto duelo seguido sem vitórias. O gramado irregular travava as ameaças de ataque e o garoto Lyanco era a salvação para as estocadas de Grafite e Keno. Aos poucos, no entanto, provou-se que o domínio do Santa era ilusório e os são-paulinos apresentaram suas armas.

Estreante no profissional tricolor, o interino André Jardine inovou ao escalar o time no 4-1-4-1, com João Schmidt na proteção à defesa e uma linha com Kelvin, Hudson, Cueva e Thiago Mendes. A formação deu peso ao meio de campo, justamente por onde a partida foi controlada. Mas para vencer era preciso forçar mais as jogadas por outro caminho.

Uma das heranças de Bauza eram as chegadas pela linha de fundo. Assim, aos 39 do segundo tempo, Cueva ajeitou para Mena cruzar e Chavez soltar um tiro em cabeçada para abrir o placar. Um prêmio para quem criava mais e um respiro para quem passaria 18 minutos pressionado sem folga na volta ao segundo tempo. Foi aí que Jardine mostrou o que foi aprimorado no time.

Patón culpava a falta de letalidade da equipe pelos constantes tropeços, mas não apresentava nenhuma alternativa para incomodar mais os adversários. Com Jardine foi diferente, sempre apostando em Kelvin e Cueva. O peruano ajeitou de novo com carinho e Chavez completou na raça para fazer o terceiro gol em três partidas pelo São Paulo.

A segurança do placar, entretanto, transformou-se em relaxamento, principalmente na marcação. E os minutos finais se arrastaram até a vitória ser sacramentada. Lê-se o sofrimento como um pênalti de Grafite defendido por Denis, novamente decisivo. com muitos méritos e o gol de honra de Keno.

Mas estava feito: dois meses e um dia depois, o São Paulo venceu fora de casa. A última havia sido em 6 de junho contra o Cruzeiro, no Mineirão. Agora são 26 pontos dos paulistas, a seis do G4. Já o Santinha segue no calvário da zona de rebaixamento, com apenas 18 pontos.

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